Mulheres negras são mais afetadas pela falta de saneamento básico
Dado é da plataforma Mulheres e Saneamento
Por: Isabela Alves
A empresa de saneamento básico BRK Ambiental lançou a plataforma ‘Mulheres e Saneamento’, com o objetivo de divulgar dados e análises sobre o assunto.
O estudo apontou que os déficits mais elevados de acesso a esgoto estão entre as mulheres autodeclaradas pardas (24,3%), indígenas (33,0%) e pretas (40,9%). Também são as mulheres autodeclaradas negras (pardas e pretas) que têm mais dificuldade de acesso à água.
Devido às atividades domésticas, a falta de água afeta de maneira mais intensa a vida das mulheres do que dos homens. Ainda, por serem cuidadoras, as mulheres são as mais afetadas quando membros da família adoecem por conta da inadequação do acesso à água, ao esgotamento sanitário e à higiene.
A Igualdade de Gênero está entre os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e, se o Brasil cumprir essa meta, 635 mil mulheres irão sair da linha da pobreza, sendo três de quatro delas negras. São 15,2 milhões de mulheres no Brasil que declararam não receber água tratada em suas moradias e 27 milhões sem acesso adequado à infraestrutura sanitária.
Fonte: ONU Brasil
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18/08/2020 @ 11:33
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