4 mil cães resgatados eram criados para serem vendidos como cobaias
Quase 4 mil beagles estavam sendo criados em um canil, para serem vendidos como cobaias para indústria farmacêutica em Cumberland, no Estado de Virgínia, EUA.
Quase 4 mil beagles estavam sendo criados em um canil para serem vendidos como cobaias para indústria farmacêutica em Cumberland, no Estado de Virgínia, EUA. A polícia acredita ser o maior resgate feito no país de animais.
Os animais de estimação eram vendidos a empresas farmacêuticas para serem usados em experimentos com medicamentos. O canil foi fechado devido a violações dos direitos dos animais. Agora, instituições de caridade tentam realocar os cães.
A empresa por trás do canil, a Envigo RMS, foi processada em maio pelo Departamento de Justiça dos EUA, que alegou a prática de vários atos de crueldade contra animais.
Os inspetores descobriram que alguns cães estavam sendo mortos em vez de receber cuidados veterinários para condições que seriam facilmente tratáveis.
Eles também estavam sendo alimentados com comida que continha vermes, mofo e fezes. Algumas mães que amamentavam não recebiam qualquer alimento. Vinte e cinco filhotes morreram por exposição ao frio.
A empresa negou as acusações, mas anunciou que fecharia o canil e doaria os cães para a instituição de caridade Humane Society, informou a rede americana CBS News.
Mamma Mia, uma cadela de 7 anos da raça beagle, uma dos 4.000 cães resgatados, foi adotada por Harry e Meghan, da família real britânica. Agora, o animal vive na mansão do casal na Califórnia, nos Estados Unidos. Harry e Meghan já tinham bichos de estimação, incluindo outro beagle, chamado Guy, um labrador, com o nome de Pula, e também galinhas, que foram resgatadas de um matadouro. Por enquanto , os outros cães ainda aguardam um novo lar.
No Brasil, organizações de proteção animal acolhem, cuidam e encaminham animais abandonados ou vítimas de maus-tratos para novos lares. Conheça algumas dessas entidades que atuam no terceiro setor.
Fontes: BBC Brasil e R7