Aos 12, menino vence leucemia e agora ajuda pessoas em situação de rua
Com apenas 12 anos, Abraham Olagbegi recebeu um transplante de medula bem-sucedido. Ao ser atendido pela ONG Make-A-Wish, que realiza desejos de crianças com doenças graves, ele fez o pedido de ajudar a alimentar pessoas em situação de rua no bairro onde mora, nos Estados Unidos
Por: Juliana Lima
Mesmo passando por uma luta difícil contra a leucemia, o jovem Abraham Olagbegi, de apenas 12 anos, surpreendeu a todos com sua generosidade. Há alguns meses, o menino passou por um transplante de medula bem-sucedido e agora está em remissão do câncer (estágio anterior à cura).
Ao ser atendido pela ONG Make-A-Wish (Faça um Pedido, em tradução livre para o português), uma organização sem fins lucrativos que busca realizar os sonhos de crianças com doenças graves, Abraham decidiu que seu pedido seria fazer outras pessoas felizes. Assim, seu desejo foi ter recursos e estrutura para alimentar pessoas em situação de rua em seu bairro um dia por mês, durante o ano inteiro.
Morador do Mississippi, no sul dos Estados Unidos, o menino já havia compartilhado com a mãe o desejo de ser voluntário. “Sempre foi uma coisa boa a se fazer, e foi isso que cresci fazendo”, disse Abraham à emissora WLBT-News 3. “Então, eu volto às minhas raízes para fazer o que fui ensinado a fazer”.
A partir de agora e pelo menos uma vez ao mês, os voluntários da Make-A-Wish vão ajudar Abraham a distribuir marmitas para 80 pessoas desabrigadas no Parque Poindexter, na cidade de Jackson, no Mississippi.
“Quando os sem-teto pegavam o prato, alguns deles voltavam e cantavam para nós e nos agradeciam… É muito bom, aquece nosso coração – e meus pais sempre nos ensinaram que é uma bênção ser uma bênção”, disse o menino.
Miriam, a mãe de Abraham, também ajuda o filho na missão e se diz orgulhosa de sua generosidade. “Se eu estivesse na rua, sem-teto, gostaria que alguém em algum momento pensasse em mim e fizesse algo especial por mim, então, é isso que tento incutir nos meus filhos”, disse ela.
Abraham ainda precisa realizar exames semanais para monitorar seu estado de saúde, mas se mantém confiante e diz que no final do ano fará um balanço de tudo o que fez enquanto voluntário para continuar o projeto. “Eu sou uma pessoa de esperança”, comemorou.
Fonte: Razões Para Acreditar