App usa tecnologia para encontrar pessoas desaparecidas
A plataforma usa o reconhecimento facial para comparar fotos das pessoas desaparecidas com o banco de dados da Associação Mães da Sé
Por: Mariana Lima
Uma pareceria entre a Microsoft com a Mult-Connect possibilitou o surgimento do aplicativo Family Faces, que utiliza o reconhecimento facial para identificar pessoas desaparecidas.
A tecnologia é um dos recursos que compõe a inteligência artificial. A proposta do aplicativo surgiu durante o processo de digitalização da base de dados da ONG Mães da Sé, que matinha o seu cadastro de 11 mil pessoas desaparecidas em papel.
O primeiro passo foi digitalizar todas as suas fotografias e informações úteis para o reconhecimento, como idade, aparência, cicatrizes e tatuagens.
O Family Faces possui uma interface com esse banco de dados. Qualquer pessoa no mundo, com um iPhone ou um smartphone Android, pode fazer o download e enviar uma foto, que é comparada, pela tecnologia de reconhecimento facial, com imagens dos desaparecidos cadastrados.
O Aplicativo seria capaz de reconhecer as pessoas mesmo com o passar do tempo, pois certos parâmetros analisados, como a distância entre os olhos, se mantêm apesar do envelhecimento.
Desta forma, o app deve ser útil para agentes de segurança pública, profissionais de saúde e assistentes sociais, que lidam constantemente com pessoas que se perderam de suas famílias.
Teoricamente, o app poderia ser utilizado na busca ativa, com câmeras espalhadas em locais movimentados. Mas, buscando respeitar a Lei Geral de Proteção de Dados, as imagens enviadas pelos usuários não são armazenadas. Elas são comparadas com o banco de dados e descartadas.
O aplicativo foi lançado em agosto, e vem operando apenas com o banco de dados da Mães da Sé. Contudo, a tecnologia está pronta para incorporar outras associações e até mesmo órgãos de segurança pública.
A 14º edição do Anuário Brasileiro de Segurança Pública revelou que, em 2019, o Brasil registrou 79.275 desaparecimentos, cerca de 217 por dia.
Fonte: O Globo
Jusselino Prudêncio de Carvalho
15/03/2021 @ 22:29
Meu irmão desapareceu em 1979. Foi trabalhar na região Pernambuco e Bahia. Sendo em Petrolina Pernambuco e Juazeiro Bahia. Foi trabalhar em uma firma de construção civil em uma dessas cidades.