Arábia Saudita liberta militante que luta por direitos das mulheres
A ativista saudita Loujain al-Hathlouil passou quase três anos na prisão por defender os direitos das mulheres em seu país
Por: Mariana Lima
Após quase três anos de prisão, ou 1.001 dias, a ativista saudita Loujain al-Hathlouil, de 31 anos, foi libertada. O anúncio foi feito por sua família em uma mensagem publicada no Twitter pela irmã da jovem.
Outros supostos opositores do governo da Arábia Saudita também teriam sido soltos, em resposta as críticas de diversos países sobre o desrespeito aos direitos humanos na Arábia Saudita.
Entre os indivíduos libertados estavam professores universitários, religiosos, jornalistas e membros da família real saudita.
A notícia da liberdade de Loujain al-Hathlouil foi comemorada por grandes figuras políticas, como o presidente norte-americano Joe Biden e o presidente francês Emmanuel Macron.
O governo canadense, que já havia denunciado a prisão de defensores dos direitos humanos sauditas, em 2018, gerando uma crise diplomática com o país na época, também expressou “alívio” com a notícia.
Loujain foi presa em maio de 2018, pouco antes da Arábia Saudita anunciar que as mulheres iriam ser autorizadas a dirigir seus próprios veículos no país. Essa era uma das causas defendidas pela militante.
Em 29 de dezembro daquele mesmo ano, ela foi condenada a cinco anos e oito meses de prisão, a maior parte do tempo em liberdade condicional, ” desde que não cometesse um novo crime em três anos”.
Ela foi proibida de deixar a Arábia Saudita durante cinco anos, segundo a sua família. Sua irmã ressalta que “Loujain está em casa, mas não está livre”.
Vale lembrar que Loujain tinha iniciado uma greve de fome na prisão em 26 de outubro de 2020, que durou semanas. Ela foi vítima de assédio sexual e tortura na cadeia, o que foi desmentido pelas autoridades.
O caso dela foi transferido no fim de novembro para uma corte especializada em “terrorismo”, segundo sua família.
Em dezembro, o ministro saudita das Relações Exteriores, Fayçal ben Farhan, disse que Loujain al-Hathloul foi acusada de manter contato com Estados “hostis” ao reino e ter transmitido informações confidenciais.
Fonte: UOL | Universa
Rosana Paraízo Alves.
04/04/2024 @ 16:46
Ádeus ao gôverno CRÁS,para sêmpre.
Rosana Paraízo Alves.
04/04/2024 @ 16:47
O dirêito de não votár.
Rosana Paraízo Alves.
04/04/2024 @ 16:54
Todo o côrpo é químico,e toda a matéria é física,náscer,plántetas e estrêlas,o sistêma solár.