Ato em SP marca 70 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos
Ontem (10/12) foi realizado um ato inter-religioso para comemorar os 70 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos na Catedral da Sé, na cidade de São Paulo (SP). O ato contou também com a celebração de uma missa com a presença de líderes religiosos de diversas religiões.
A Declaração Universal dos Direitos Humanos foi criada depois de o planeta viver os horrores de duas guerras mundiais. O documento, que declara os direitos humanos básicos, foi lançado pela Organização das Nações Unidas em 10 de dezembro de 1948.
O ato em celebração aos 70 anos do documento foi organizado pela Frente Dom Paulo Evaristo Arns por Justiça e Paz e teve a participação do Cardeal Odilo Pedro Scherer, Arcebispo Metropolitano de São Paulo, da Igreja Católica; Sheikh Mohamad Al Bukai, da Comunidade Islâmica; Rabino Alexandre Leone, da Comunidade Judaica; Pastor Ariovaldo Ramos, da Comunidade Cristã Reformada; Cacique Adolfo Timóteo, dos Povos Indígenas Guarani; Iyá Adriana de Nanã, Religião de Matriz Africana; e Monge Ryozan Sensei, do Budismo Zen. Teve também a participação do Cônego José Bizon, Assessor Eclesiástico para o Ecumenismo e o Diálogo Inter-Religioso da Arquidiocese de São Paulo. A frente da catedral ficou lotada por manifestantes e o ator Sergio Mamberti leu os artigos da Declaração dos Direitos Humanos para o público presente.
A Declaração Universal dos Direitos Humanos é o documento mais traduzido do mundo e foi traduzido para mais de 500 idiomas.
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