Brasileira cria plataforma para ajudar quem empreende por necessidade
Criada na periferia de Salvador (BA), Karine Oliveira é a criadora da Wakanda Warriors – Educação Empreendedora, empresa que traduz conteúdos de negócios para quem empreende por necessidade
Por: Mariana Lima
Karine Oliveira, de 27 anos, já vendeu coxinha, teve marca de roupas, trabalhou com reforço escolar e foi servidora pública. Após uma trajetória variada de trabalho, ela se tornou uma das personalidades do meio empresarial.
Ela está entre as figuras mais bem sucedidas antes dos 30 anos, sendo reconhecida pela Revista Forbes.
Criada na periferia de Salvador (BA), Karine é a criadora da Wakanda Warriors – Educação Empreendedora, empresa que traduz conteúdos de negócios para quem empreende por necessidade.
Karine ficou ainda mais reconhecida no âmbito nacional após participar do Shark Tank Brasil, reality de empreendedorismo da Sony Channel.
Logo depois da experiência, ela virou sócia de uma das maiores investidoras do país, a empresária carioca Camila Farani.
A trajetória de Karine começa no bairro do Engenho Velho da Federação, uma das comunidades com maior concentração de terreiros de religiões de matriz africana em Salvador.
Filha de pedreiro e de uma professora informal, ela viu os pais se separarem quando ainda tinha por volta de seis anos de idade.
Como as aulas de reforço escolar não eram suficientes para pagar as contas, a mãe precisou se desenrolar no mundo das vendas e colocou Karine como sua assistente no comércio de coxinhas.
Karine cursou todo o ensino básico em escolas públicas e, atualmente, concilia a vida de empresária com a de graduanda em Serviço Social. Já a sua mãe virou funcionária pública e é graduada em Marketing e Propaganda.
Agora, Karine se dedica a levar educação empresarial para as pessoas, tendo impactado 600 microempreendedores desde que criou a Wakanda, há dois anos.
Com o auxílio da nova sócia, ela está trabalhando em projetos ainda sob segredo, apostando em cursos online.
Apesar de trabalhar com economia solidária desde a adolescência, empreendedorismo foi um termo que só chegou ao seu conhecimento em 2016, durante um curso no Centro de Estudos e Assessoria Pedagógica (Ceap).
Karine se incomodou por tantos termos ligados ao empreendedorismo estarem em inglês – como brainstorm e pitching – mesmo vivendo em Salvador.
O incômodo motivou a criação de sua própria empresa, que capacita desde vendedores ambulantes de ônibus até donos de pequenas lojas.
A empreendedora social já informou que quase tudo que consome é de autoria dos alunos de seus cursos, para ampliar a visibilidade do “black money“.
Com a sua trajetória, Karine já levou seus alunos para trabalharem em parcerias com grandes marcas, como a gigante alimentícia PepsiCo e a construtora multinacional Camargo Correa.
Em breve, a Wakanda colocará no ar, em parceria com a CCR Metrô, uma formação inicialmente gratuita chamada Acelerando Seu Corre, com aulas através de desafios pelo WhastApp.
A proposta é incentivar o desenvolvimento de habilidades como gestão, financeira, marketing digital, planejamento e vendas.
Fonte: Correio 24 horas
Empreendedoras aliam lucro e propósito para gerar impacto social positivo
24/03/2021 @ 16:54
[…] O incômodo que Karine sentia ao ouvir termos sempre em inglês nos eventos de empreendedorismo, como pitch, call e brainstorming, motivaram o surgimento da empresa, que promove a tradução destes conceitos. […]
Empreendedoras aliam lucro e propósito para gerar impacto social positivo - Na Cuia da Cris
25/03/2021 @ 22:44
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