Cai resistência à adoção de criança negra e mais velha
Dados do CNJ (Conselho Nacional de Justiça) mostram que, a cada ano, diminuem as exigências dos interessados em adotar uma criança.
Hoje os casais selecionam menos a cor, o sexo e a idade dos filhos – o que, na prática, os aproxima das crianças que esperam por uma nova família dos abrigos.
Entre 2010 e 2014, a proporção de pretendentes que aceitava só crianças brancas caiu de 39% para 29%. Já a de indiferentes em relação à cor passou de 29% a 42,5%.
Para os especialistas, ao menos três fatores explicam a mudança: a participação obrigatória dos candidatos à adoção em cursos oferecidos por ONGs e varas de infância e juventude, o trabalho de grupos de apoio e a maior divulgação desse processo. “Demorou para dar resultado mas, a cada não, conseguimos conscientizar mais que não interessa a faixa etária (da criança). Filho é para a vida inteira”, diz Reinaldo Cintra, juiz da Coordenadoria de Infância e Juventude de São Paulo.
O magistrado será o convidado de Joel Scala no programa Observatório do Terceiro Setor, na Net Cidade Canal 2, nesta quarta-feira, dia 28, à meia-noite.
Reportagem da Folha de S.Paulo. Leia na íntegra: http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2014/05/1459951-cai-resistencia-a-adocao-de-crianca-negra-e-mais-velha.shtml