Calor extremo: prefeitura de SP atende 38 mil por causa do calor
Com essa máxima, São Paulo está mais quente do que outras cidades do Brasil, que costumam ter temperaturas mais elevadas, como o Rio de Janeiro, que nesta segunda deve registrar 33°C; Goiânia e João Pessoa com máxima de 32°C, segundo a Climatempo.
Os termômetros chegaram aos 33°C no último sábado (02/12), segundo o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE), e os paulistanos buscaram as dez tendas montadas pela Prefeitura de São Paulo para se refrescarem.
Segundo a Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social (SMADS), das 10h às 16h no sábado, as tendas da Operação Altas Temperaturas (OAT) realizaram 37.961 atendimentos e distribuíram 65.703 itens, sendo 38.262 garrafas de água, 5.625 sucos e 14.376 frutas.
As tendas contam ainda com bebedouros da Sabesp com livre uso de água, inclusive para pets. 7.440 copos de água foram distribuídos. Os espaços também têm ventiladores e cadeiras.
As tendas são montadas desde setembro e vão ser erguidas até 31 de março de 2024 quando a temperatura ou a sensação térmica atingir 32°C ou mais.
Nesta segunda-feira (04/12) é de 34°C, segundo o Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas da Prefeitura de SP (CGE). Essa temperatura é 6ºC acima do normal para o mês de dezembro em São Paulo.
Com essa máxima, São Paulo está mais quente do que outras cidades do Brasil, que costumam ter temperaturas mais elevadas, como o Rio de Janeiro, que nesta segunda deve registrar 33°C; Goiânia e João Pessoa com máxima de 32°C, segundo a Climatempo.
O ano de 2023 será o mais quente em 125 mil anos. No Brasil, 15 estados e o Distrito Federal já entraram em alerta vermelho este ano devido à onda de calor.
O calor mata cerca de 15 milhões de pessoas por ano no mundo, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS) e da Organização Mundial de Meteorologia (OMM). Somente em São Paulo, foram registradas cinco mortes e aumento de 102% nos atendimentos por exposição ao calor neste ano.
As temperaturas acima da média afetam a umidade do ar, o que pode causar problemas respiratórios, desconforto nos olhos, boca e nariz, além do ressecamento da pele e desidratação. Para evitar que a população de rua sofra com o calor extremo, organizações do terceiro setor estão oferecendo serviços de apoio; conheça três deles. Clique aqui e conheça o trabalho das ONGs.