Desemprego no Brasil é o dobro da média mundial
A taxa de desemprego no Brasil é a quarta maior em um ranking de 43 países e representa o dobro da média mundial. Taxa só é maior na Costa Rica, na Espanha e na Grécia
Por: Juliana Lima
Segundo uma agência de classificação de risco, a taxa de desemprego no Brasil, que ficou em 13,2% no trimestre móvel encerrado em agosto, é o dobro da média mundial, que hoje está em torno de 6,5%.
A agência Austin Rating analisou as taxas de desocupação dos países que divulgaram seus dados em agosto deste ano. Ao todo, foram 43 países analisados. Dentre eles, o Brasil ficou com a quarta maior taxa de desemprego.
Os únicos países com taxas de desocupação maiores que a brasileira são a Costa Rica (15,2%), a Espanha (14,6%) e a Grécia (13,8%).
Para o economista chefe da Agência Austin, Alexandre Agostini, o Brasil tem problemas estruturais que afetam o emprego no país, e hoje a crise política se sobrepõe à econômica.
“Ainda vai demorar para que o mercado de trabalho do Brasil se recupere. A última vez em que tivemos uma taxa de desemprego de um dígito foi em 2015, sempre tivemos um fator internacional ou doméstico adiando a recuperação”, disse o economista em entrevista à Folha de São Paulo.
Segundo projeções divulgadas em outubro pelo FMI (Fundo Monetário Internacional), o Brasil deve encerrar o ano de 2021 com uma taxa de desemprego de 13,8%, o que colocaria o mercado de trabalho do país entre os 15 piores do mundo.
Atualmente, são 13,7 milhões de brasileiros sem emprego, segundo os últimos dados divulgados pelo IBGE, por meio da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua. Além disso, o país também possui milhões de trabalhadores no mercado informal ou em subempregos.
Para especialistas em mercado de trabalho, o longo período em que o Brasil tem registrado taxas de desemprego elevadas é preocupante.
Segundo uma análise realizada pelo economista Bráulio Borges, do Ibre FGV (Instituto Brasileiro de Economia, da Fundação Getulio Vargas), se continuar no ritmo atual, o Brasil só voltará à taxa de desemprego de antes da pandemia em 2023 e pode levar até dez anos para voltar a um nível considerado de pleno emprego.
Fonte: Folha de São Paulo
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