Ela criou um projeto para cuidar de animais de rua em meio à pandemia
O Pancinha Feliz surgiu como uma atuação voluntária de Lili, que cuida de quase 30 animais de rua sozinha. Em meados de 2020, a iniciativa se consolidou como um restaurante e hotel para cães e gatos
Por: Mariana Lima
Em Mauá, na Grande São Paulo, Liliane Lima, de 29 anos, não consegue parar ao longo do dia. Ela tem um grupo bem especial que precisa de seus cuidados e carinho desde o momento em que ela acorda.
Há quase quatro anos, Liliane, mais conhecida como Lili, atua de forma voluntária em prol do acolhimento e da alimentação de animais abandonados ao longo da Estrada do Carneiro, no bairro Sampaio Vidal.
O que começou com alguns potes de ração e de água colocados na frente de casa e da serralheria da família, aos poucos foi dando forma ao Pancinha Feliz da Lili, um restaurante e hotel para animais que vivem nas ruas.
“Deixava os potinhos na rua e vinham dois ou três animais. Com o passar do tempo, foi aumentando e logo eles começaram a deitar na calçada em frente da casa. Colocava um papelão lá para deixá-los mais confortáveis, mas não era o suficiente”, conta.
Com a pandemia, Lili viu a demanda pelo seu trabalho com confecção de semijoias diminuir, o que permitiu que dedicasse mais tempo aos animais.
Ela também auxilia o pai na serralheria e utilizou os conhecimentos adquiridos com ele para construir algumas casinhas para os animais que ficavam em sua porta.
Aos poucos, a fachada da casa da família foi se transformando. Quem passa hoje pelo número 1.954 encontra duas casinhas grandes, próximas dos potes de alimento, além de um grafite na fachada da casa, feito por voluntários, que dão um rosto ao Pancinha Feliz.
“Coloquei as casinhas lá e veio o primeiro o cachorro, o Negão, que tomou posse de uma delas. Não queria mais sair. Às vezes, eu vou lá fora à noite e tem três cachorros dormindo na mesma casinha, e outros comendo. Isso onze horas, meia-noite e mesmo com chuva. Aquele espaço se tornou o porto seguro deles”, revela Lili com um sorriso.
Pelas câmeras de segurança, Lili consegue observar essa movimentação madrugada adentro. “Muitos deles já conhecem o caminho de cor. Tem os que vêm só para comer, outros para dormir. Parece até que eles espalham um para o outro sobre o Pancinha, porque alguns vêm até juntos”.
O projeto também encontrou apoio entre a população do bairro, que passou a avisar Lili quando os potes esvaziavam ou quando algum animal machucado aparecia.
A rua em que Liliane vive ainda é de terra. Assim, é necessário lidar com a lama quando chove e, quando está seco, com a poeira. Ela limpa frequentemente o espaço na calçada, trocando os cobertores, e dentro da casa também.
Na região, o abandono de animais é frequente. Por ter localidades com mato muito alto e longe de áreas residenciais, é comum que pessoas de outros pontos da cidade larguem os cachorros e gatos pelo bairro.
Enquanto o projeto de Lili ganhava forma na pandemia, outro comportamento se ampliava: o abandono de animais.
Não há dados que mapeiem esse abandono em nível nacional. Contudo, entre janeiro e abril de 2020, a Delegacia Eletrônica de Proteção Animal (Depa), criada em 2016 pela Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, tinha registrado 4.524 denúncias, 10,1% a mais do que as 4.108 realizadas no mesmo período de 2019.
“Já tive que entrar no meio do mato para resgatar algum animal, pois muitos não conseguem chegar até mim sozinhos, principalmente quando estão machucados”.
Esse foi o caso da Peladinha, recentemente rebatizada como Peludinha. Lili a resgatou na beira de uma estrada deserta após receber informações sobre o estado do animal.
“Ela estava toda machucada dentro de uma cabaninha. Cheia de sarna e com várias moscas em cima dela. Ela mal reagia, só piscava para mim. Não tinha pelo nenhum, estava só pele”, relembra.
Hoje, após passar por acompanhamento veterinário na clínica da região, que tem parceria com o Pancinha, e receber os cuidados de Lili, Peludinha se tornou outro cachorro.
Para Lili, essa cultura “de pegar o animal pequeno e descartar quando cresce ou fica doente precisa mudar. Às vezes, parece que estou enxugando gelo, porque não importa o que eu faça, as coisas não mudam”.
Lili revela que, apesar de variarem em idade e tamanho, a maior parte dos animais que chega até ela vem machucada, com sinais evidentes de sofrimento.
Ela depende de doações para conseguir comprar as rações, os remédios, pagar as consultas e os produtos de limpeza e de banho dos animais.
Quando começou, ela fazia rifas de cestas que montava ou algum prêmio que poderia ser do interesse das pessoas do próprio bairro para manter o Pancinha Feliz. Ela batia de porta em porta e ia nos comércios da região para vender as rifas.
Quando a página no Facebook Catioro Reflexivo realizou uma publicação sobre o trabalho de Lili, não só o número de seguidores em suas redes aumentou, como o de doadores também.
Diariamente, Lili gasta, em média, 15 quilos de ração com os animais. Com a nova base de doadores ela conseguiu manter a compra dos itens básicos e ainda abrir um espaço em sua própria casa para receber os animais.
O hotel do Pancinha serve para acolher animais machucados, doentes e os que Lili leva para castrar. Assim, eles ficam em um ambiente seguro até se recuperarem.
“Eu já castrava alguns animais, mas não conseguia acolher vários de uma vez. Tinha um espaço na minha casa que dava para ser adaptado, então aproveitei para criar esse espaço. Fiz uma mega rifa para levantar o dinheiro da obra e consegui. Agora tenho três quartinhos aqui para recebê-los”, revela.
Os animais que ficam hospedados no hotel do Pancinha recebem banho e brinquedos, além de terem um lugar para dormir e comer.
No total, de acordo com as contas de Lili, mais de 200 cachorros podem ter passado pelo Pancinha Feliz. Deste total, mais de 50 já foram castrados e pelo menos 20 foram doados apenas no último ano.
Atualmente, 12 animais estão no hotel e quase 30 passam diariamente pelo restaurante e as casinhas do lado de fora do Pancinha.
Lili encaminha para a adoção os animais que ficam no hotel ou os filhotes abandonados pela região que são deixados em sua casa por pessoas do bairro.
Mas levar um animal que passou pelo Pancinha não é para qualquer um. Lili tenta ao máximo evitar que ocorra um novo abandono na hora de escolher um adotante.
Os interessados passam por uma entrevista com ela, que continua acompanhando o adotante e o animal pelos seis meses seguintes à adoção, com visitas para ver como estão se adaptando.
“Algumas pessoas me acham chata porque não faço a adoção para qualquer pessoa que apareça interessada. Também não entrego para famílias com crianças pequenas que querem o animal como um ‘presente’. Não existe isso. Um cachorro ou gato não é um presente ou brinquedo para alguém. Não é acessório”, defende.
Apesar do número crescente de doadores, em alguns casos, Lili ainda precisa colaborar com a própria renda para garantir a manutenção do projeto, enquanto a demanda pelo seu trabalho voluntário não para de crescer.
É comum que pessoas batam em seu portão ou mandem mensagens pedindo para que ela acolha algum animal. Contudo, Lili é taxativa: “Não posso receber todos”.
Ela reforça que o Pancinha não funciona como um abrigo ou ONG, e que uma adaptação do projeto nesta linha ainda não faz parte dos seus planos.
“Ainda sou eu sozinha para cuidar de tudo. Não adianta acolher todos que aparecerem se não tem como dar conta. Às vezes, a pessoa que me procura tem condições de acolher, mas, apesar das boas intenções, é mais fácil passar para outro”, argumenta.
Em sua conta no Instagram, Lili afirma que não se considera uma protetora dos animais, mas que tem uma enorme vontade de ajudar todos. E ela se dedica ao máximo para isso.
Há dias em que, às onze horas da noite, Lili está na frente de casa limpando as casinhas, trocando os cobertores, os comedouros e bebedouros.
Ao considerar os cuidados com os animais finalizados no dia, ela ainda chega a ficar até as três horas da manhã fazendo as semijoias. “Tá sendo bem difícil cuidar deles e continuar trabalhando, mas é sempre prazeroso”.
Apesar dos cuidados que oferece para os animais, nem sempre Lili consegue garantir a saúde de todos. No final de 2020, Billy, um cão de 15 ou 16 anos, chegou ao Pancinha Feliz.
Ele estava debilitado, mas ganhou uma casinha, comida, banho e cuidados veterinários. Contudo, ele faleceu no inicio de 2021 devido às complicações de uma doença. Em janeiro, Lili também perdeu um filhotinho de gato.
“Isso sempre acaba me afetando, de uma maneira ou de outra. Me entristece muito. Eu nunca estou preparada para perder um deles. Minha intenção é resgatar, cuidar e encaminhar para uma família. É triste não conseguir cumprir esse ciclo”.
Quase todo dia, Lili posta vídeos mostrando a construção e a pintura das casinhas, dando banho em um dos cachorros ou limpando os espaços das casinhas e dos quartinhos no hotel.
Além disso, posta as aventuras e traquinagens dos animais também. Quando se sujam na rua ou no quintal, quando dormem juntinhos ou estão brincando.
“As pessoas precisam ver o Pancinha, ver o que estou fazendo. Para as doações, prefiro que me peçam diretamente os dados da conta. Assim mostro para a pessoa que doou como o seu dinheiro está sendo usado. Muitos me falam que não preciso mostrar, mas faço questão”.
Quando olha para tudo que conseguiu conquistar no último ano, Lili se surpreende. “Nunca imaginei que conseguiria ajudar tantos animais. Eu comecei alimentando cinco ou dez animais, e agora já consegui castrar vários, construir as casinhas e achar um lar para eles”, revela com a voz embargada.
Para conseguir garantir os cuidados dos animais que estão no hotel, Lili iniciou recentemente uma ação de apadrinhamento dos cachorros e gatos que estão no espaço.
“O custo para cuidar dos animais é muito alto. Os padrinhos ajudam com qualquer valor todo mês para um dos cachorros que estão dentro do Pancinha. Pode ser ração ou um xampu também. O importante é ajudar”, revela.
Interessados em conhecer melhor o trabalho de Lili e ajudar podem acessar o perfil do Pancinha Feliz no Facebook ou o perfil pessoal dela no Instagram.
Selma Ribeiro
02/02/2021 @ 08:09
Parabéns pelo amor dedicado a esses ? que Deus abençoe e proteja sempre todos vocês?
?????
Flávia
03/02/2021 @ 08:19
Meu Deus eu me emociono de ver
Como eu queria poder fazer ao menos a metade do que vc faz. As condições não deixam mas a vontade dentro de mim é grande e Deus sabe.
Que Deus possa te dar forças e nunca desistir pois esses anjinhos dependem de vc. Que Deus prepare pessoas que possam te ajudar a seguir com este grande trabalho feito com amor e é dedicação. Que Deus te abençoe muiiiitoooo. Parabéns
Neusa Fernandes
03/02/2021 @ 09:38
Bonito de ver!!!
Parabéns Lili, pela coragem, dedicação e sobretudo pelo amor pelos animais!!
A humanidade precisa urgentemente despertar para o amor fraternal a todas as criaturas…
Que belo exemplo vc nos dá!!
Que Deus te abençoe abundantemente…
Marilene Mendes
03/02/2021 @ 09:50
Parabéns! Q Deus te abençoe ricamente por este trabalho! Este é um sonho q tenho no meu coração.amo demais os pets.pena q vc mora tão longe.moro aqui em Santa Catarina.se fosse mais perto eu iria te ajudar de perto neste projeto lindo.
Fica com deus! Q o Senhor veia te dar força e graça para continuar este projeto lindo. abraços.??
Tania Eichstaedt
05/02/2021 @ 13:49
Lili…grandes idéias… você me deu…!
Sou protetora de animais em SC (Blumenau)…
Estamos realmente…”secando gelo”…
O aumento do abandono e maus tratos …é gigante….!
Quero parabenizá-la , pela sua dedicação…!
Amo todos os meus pets e todos os de rua , que ajudo….!
Nossa alma é “animal”…!
Vera Lúcia da Silva Barbosa
03/02/2021 @ 10:10
QUE DEUS ABENÇOE MUITO A VIDA DESSE ANJO E QUE ELA TENHA MUITA FORÇA PRA CONTINUAR ESSE TRABALHO MARAVILHOSO, QUE AS PESSOAS AJUDEM BASTANTE ESSE PROJETO!!!!!!
ZELMA Da Silva Falcão
03/02/2021 @ 22:16
Que história linda, acabei ficando emocionada, um ato de muuuito amor, parabéns pelo seu belo trabalho, gosto muito de animais de tudo tipo, sempre que posso estou ajudando algum. Adotei dois cães de rua ainda filhotes, eles são a minha alegria, Mel e Puma, não consigo entender porque existe pessoas que tem tanta maldade no coração,para fazer mal a um animal seja ele qual for.
Marlene
03/02/2021 @ 23:04
Muito lindo! Que coração de ouro que Deus a abençoe sempre com muita saúde e condições financeiras para sempre ajudar os bichinhos. Se todos adotasse pelo menos um cachorro ou gato abandonado não teríamos tantos animais sofrendo pelas ruas. São criação de Deus, sentem dores, fome, sede, frio e tem sentimentos. Quem abandona um animal no meio do mato ou em qualquer lugar não sabe que Deus observa seus atos e que quando menos esperarem virá a cobrança pois esses bichinhos estão aqui para serem ajudados por nós eles dependem de nós, precisam de proteção.
Vera Lúcia da Silva Barbosa
03/02/2021 @ 10:12
QUE ESSE ANJO SEJA MUITO ABENÇOADA PRA CONTINUAR ESSE TRABALHO MARAVILHOSO COM OS ANIMAIS!!!!!!
Dorinha
03/02/2021 @ 12:12
Que encanto de pessoa! É um anjo na terra ajudando outros anjos .
Quanta garra Lili!
Gostaria de fazer pelo menos a terça parte que você faz.
Você terá o retorno que merece.
Faço parte de um grupo de proteção aos animais e tenho duas cachorrinhas adotadas que amo de paixão.
Continue com sua missão que é muito promissora e valiosa para nossos anjos peludos.
Um grande abraço! Bjs da Dorinha
Alice
03/02/2021 @ 12:31
Vc e uma pessoa abençoada por Deus por cuida desses animais nas horas mais difícil pra eles que Deus te abençoe sempre ??
Christiane
03/02/2021 @ 12:38
Parabéns Deus abençoe todos vcs
Paola
03/02/2021 @ 12:42
O mundo precisa de mais pessoas assim ????
Itelvina manica
03/02/2021 @ 13:00
Parabéns vc tem um ??? gigante.
Obrigada por vc existir
Itelvina manica
03/02/2021 @ 13:01
Parabéns vc tem um ??? gigante.
Obrigada por vc existir
Celina Alves de Lima
03/02/2021 @ 13:05
Uma pessoa maravilhosa que você continue com esse projeto são tantos os animais que precisam de todos nós que Deus esteja sempre ao seu lado
Josielma
03/02/2021 @ 14:37
Que reportagem mais linda e acolhedora, saber que existem pessoas abençoadas igual a Lili. Que Deus abençoe sua vida ricamente.
Jamile Bahia
03/02/2021 @ 16:43
Eu a acompanho no Instagram. Trabalho sério, nobre e lindo! Espero que as pessoas contribuam mais pra que ela possa continuar ajudando os bichinhos ou até mesmo lhe sigam o exemplo.
Daniel Abad
03/02/2021 @ 17:21
Ainda tem gente que se importa
Parabéns!!!! Eu mesmo já tenho 9 que resgatei da rua e não me arrependo
O amor recebido deles vale cada esforço dinheiro e tempo dedicado a eles
Rosemary Peres
03/02/2021 @ 17:28
Que Jesus ilumine o ser humano como muito amor … igual o amor da Lili pelos animais….eu sou cuidadora dos de rua a gente sofre muito com o que as pessoas fazem com os animais
Cora Virginia de Lujan Teisseire Pacheco de
03/02/2021 @ 18:44
Cem milhões de Lili e o mundo seria TODO ele um paraíso. Deus te dê muitos anos de vida e força para ser a voz destes anjos. BÊNÇÃOS vc sua família e os animaizinhos
Mari
03/02/2021 @ 22:41
Lili vc e muito especial uma joia rara aos olhos do Criador que Deus abençoa mil vezes mais o seu projeto e abençoa os doguinhos e que eles consiga famílias de muito á ir como o seu vc é linda bjsss
Sirley
03/02/2021 @ 22:50
São anjos na terra. Só querem amor e transbordam amor.
Parabéns pelo trabalho realizado. O planeta terra precisa de mais pessoas como você
Ana Silvia
04/02/2021 @ 01:08
PARABÉNS pela nobre atitude de amor!!! Esses anjinhos merecem muito!
Maria Jose Da Gama Monteiro
04/02/2021 @ 01:38
Parabéns, Deus te abençoe eternamente e ricamente. .
Eu também estou tendo fazer o mesmo aqui no meu bairro Noroeste em Brasília-Df, mais infelizmente não encontro ajuda.
Mesmo assim eu e minha amiga Daniela , estamos cuidando, por conta própria. Já conseguimos resgatar, tratar, castrar e vacinar vários. Recebo ajuda, somente de meu filho, esposa Ana amiga e meu marido. Graças a Deus vem dando certo.
Juliana Rodrigues
04/02/2021 @ 06:03
Parabens eu também amo os animais tenho 12 animais resgatado das ruas e sofro muito por não poder ajudar mais pois são tantos animais abandonados e em sofrimentos pelas ruas e nossas autoridades não faz nada .
Jorge
04/02/2021 @ 07:39
Parábens, é preciso muito amor, coragem e determinação neste mundo cheiode indiferenças
Ana Rita Muniz Barreto
04/02/2021 @ 07:56
Parabéns! Não tenho palavras! Só pedir a Deus que cubra de Bênçãos a você e essas criaturinhas amáveis.E que esse projeto, seja reconhecido amparado e adotado por todos. Força garôta! Iluminada!
Andréia Oliveira de Souza
04/02/2021 @ 09:57
Parabéns….sou sua fã
Gilseia
05/02/2021 @ 11:05
Maravilhoso!
Que mais pessoas ,que amam os bichinhos , possam ajudá-la.
Deus te abençoe.
Como fazer doações?
Conta bancária?
Elizabeth
04/12/2021 @ 12:11
Trabalho maravilhoso. Como todos dizem “enxugar gelo”. Porém somente os elogios não são suficientes, precisa-se de doações. Temos um trabalho semelhante e sabemos bem quais as dificuldades enfrentadas. Mas vamos que vamos. As pessoas estão começando a ver a questão dos animais abandonados de outra forma. Parabéns, Lili!
Talita
18/12/2021 @ 15:48
Eu também gostaria de fazer mais! Tenho sete no momento e sem espaço pra nenhum mais meu terreno é pequeno, e largaram na frente do meu trabalho 3 um muito idoso e machucado os outros dois esqueléticos, pedi ajuda a prefeitura e pessoas que assim como eu lutam pela causa e não tive ajuda, estou acabada por dentro me sentindo impotente só sei chorar não tenho como resgatar e eles continuam lá, levei comida mas me doi não poder fazer mais.