Em apenas 3 meses, Brasil sofre com atiradores em igreja e escola
No dia 11 de dezembro do ano passado, um homem matou cinco pessoas e deixou três feridas durante uma missa na Catedral Metropolitana, no Centro de Campinas, no interior de São Paulo. O suspeito pelos disparos na igreja cometeu suicídio em seguida.
Hoje (13/03), três meses depois da tragédia em Campinas, outra chocou o país. Dois jovens encapuzados mataram oito pessoas em uma escola de Suzano (SP) e cometeram suicídio em seguida. A tragédia ocorreu na Escola Estadual Raul Brasil.
Cinco dos mortos são alunos do ensino médio. Entre as vítimas, há ainda duas funcionárias do colégio, uma delas a coordenadora. O proprietário de uma loja de veículos próximo ao local, que era tio de um dos assassinos, foi morto pouco antes do ataque à escola.
No Brasil, tragédias como essas, em que um atirador dispara contra a vida de várias pessoas de forma aparentemente aleatória, ainda são raras. Mas o fato de duas delas terem ocorrido em um intervalo de tempo tão curto as torna ainda mais assustadoras.
A última que comoveu o país aconteceu em 2011 e ficou conhecida como “massacre de Realengo”. Wellington Menezes de Oliveira, de 23 anos, invadiu a escola armado com dois revólveres e começou a disparar contra os alunos presentes, matando doze deles, com idades entre 13 e 16 anos, e deixando mais de treze feridos. Oliveira foi interceptado por policiais, e também cometeu suicídio.