História do manicômio brasileiro com 60 mil mortes ficou entre as mais lidas
Localizado na cidade de Barbacena, em Minas Gerais, o Hospital Colônia só poderia ser chamado de campo de concentração. Entre os anos de 1930 e 1980, foram contabilizadas 60 mil mortes no hospício. As pessoas que eram enviadas para o hospital, a maioria à força, nem precisavam ser diagnosticadas com algum transtorno mental. Mais de 70% dos pacientes não sofriam com nenhuma doença do tipo. A história é tão chocante que ficou entre as matérias mais lidas de 2023 no Observatório do Terceiro Setor.
Uma história que parece ser tirada de filmes de terror: um manicômio com 60 mil mortes, sendo que 70% dos pacientes não tinham nenhum problema mental. Apesar de surpreendente, o fato é verídico; o manicômio ficava aqui no Brasil.
Quando o psiquiatra italiano Franco Basaglia visitou, em 1979, o Hospital Colônia, o maior hospital psiquiátrico do Brasil na época, declarou em uma coletiva de imprensa que tinha visitado um campo de concentração nazista.
Localizado na cidade de Barbacena, em Minas Gerais, o Hospital Colônia só poderia ser chamado de campo de concentração. Entre os anos de 1930 e 1980, foram contabilizadas 60 mil mortes no hospício.
As pessoas que eram enviadas para o hospital, a maioria à força, nem precisavam ser diagnosticadas com algum transtorno mental. Mais de 70% dos pacientes não sofriam com nenhuma doença do tipo. Eram crianças rejeitadas pelos pais por mau comportamento ou algum tipo de deficiência; filhos tidos fora do casamento; mulheres estupradas pelo patrão ou algum homem importante na época, com dinheiro suficiente para esconder o crime; epiléticos; alcoólatras; homossexuais. Tudo era motivo para enviar pessoas ao hospital.
A história é tão chocante que ficou entre as mais lidas de 2023 no Observatório do Terceiro Setor. Clique aqui e leia a matéria completa e todas as atrocidades cometidas no hospital psiquiátrico que existe até os dias de hoje.