Horta comunitária de 24 km alimenta 800 pessoas carentes em MG
Além de alimentar a população vulnerável, a horta comunitária é responsável por gerar renda para 320 famílias do município de Sete Lagoas
Por Laura Patta
Em Sete Lagoas, na região central de Minas Gerais, uma horta comunitária que se estende por 24 km ajuda no sustento das famílias do município. Batizada de “Horta Social”, a iniciativa gera renda para 320 famílias a partir da venda de produtos da horta, e cerca de 800 pessoas recebem alimento a partir da horta.
A iniciativa existe há quarenta anos, e seu tamanho vem crescendo gradualmente ao longo do tempo.
Em 2020, com o aumento da insegurança alimentar da população causado pela pandemia, o projeto passou a providenciar alimentos para ONGs que fazem marmitas para famílias em situação de vulnerabilidade. Com os ingredientes vindos da horta, o custo da produção das marmitas abaixa, uma vez que todo o processo é feito de forma voluntária.
Um dos beneficiados pela distribuição de marmitas é o catador de recicláveis Otacílio Cardozo, da Associação dos Recicladores de Materiais Reutilizáveis e Recicláveis de Sete Lagoas. Ele recebe as doações duas vezes por semana.
As doações também ajudam Tatiane da Silva, uma das coordenadoras da Associação de Catadores de Materiais Recicláveis. Ela considera a ajuda muito importante, pois auxilia 17 famílias que trabalham com reciclagem.
Além de contribuir para a alimentação de pessoas carentes, a horta comunitária não deixa de seguir com seu objetivo original de gerar alimento para os moradores locais. Warley Raimundo, superintendente de agropecuária e abastecimento de Sete Lagoas, explica que o intuito é tentar mudar o hábito alimentar e aumentar o nível de segurança alimentar no município.
Ele ainda descreveu o sentimento de solidariedade dos horticultores. “Estão muitos orgulhosos de saberem que levam comida para mais de 800 pessoas por dia”, disse.
Os horticultores são moradores selecionados pelos Cras (Centro de Assistência Social) que recebem treinamento para o cultivo consciente. De acordo com Warley, eles recebem recursos como terra, água e energia elétrica gratuitamente. Em troca, eles devem fornecer alimentos para as escolas municipais.
Fontes: The Greenest Post e ECOA
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