III Marcha das Mulheres Indígenas acontecerá de 11 a 13 de setembro, em Brasília
A III Marcha das Mulheres Indígenas acontecerá de 11 a 13 de setembro, em Brasília (DF); com o tema “Mulheres Biomas em defesa da biodiversidade pelas raízes ancestrais”, o objetivo do ato é fortalecer as ações dessa população, debatendo os desafios e propondo novos diálogos de incidência na política indigenista do Brasil.
Desde a criação da Articulação Nacional das Mulheres Indígenas Guerreiras da Ancestralidade (ANMIGA) e da II Marcha das Mulheres Indígenas em 2021, as mulheres indígenas brasileiras conquistaram grandes avanços na construção de sua história e lugar político. Em 2022, por meio da Caravana das Mulheres Ancestrais, percorreram 27 territórios brasileiros promovendo ações de fortalecimento, protagonismo, acolhimento, reflexão sobre a importância dos ecossistemas e dos territórios indígenas em todo o Brasil; ocupando a política através da Bancada do Cocar, que contou com 17 candidatos parlamentares que concorreram às eleições para Deputados Federais e Estaduais, e celebrando a histórica vitória das indígenas Sônia Guajajara e Célia Xakriabá, que atua entorno das causas no Ministério dos Povos Indígenas e na Câmara dos Deputados.
Como parte dessa jornada de luta por direitos, foi realizada em janeiro de 2023 a Pré-Marcha das Mulheres Indígenas, sob o tema “Vozes das ancestrais dos 6 biomas do Brasil”, com a participação de mais de 200 mulheres, estimulando debates coletivos sob a ótica da política indígena na construção e manutenção dos direitos em nível nacional.
Para continuar ecoando suas vozes em defesa da vida, a ANMIGA e as Mulheres Ecossistêmicas do Brasil estão organizando a III Marcha das Mulheres Indígenas , sob o tema “Mulheres Ecossistêmicas em Defesa da Biodiversidade pelas Raízes Ancestrais”.
A III Marcha das Mulheres Indígenas acontecerá de 11 a 13 de setembro, em Brasília (DF), com o objetivo de conectar e reconectar o potencial das vozes ancestrais que são as sementes da terra, que compõem a rede ANMIGA, fortalecendo as ações das mulheres indígenas, debatendo os desafios e propondo novos diálogos de incidência na política indigenista do Brasil.
A rede ANMIGA convoca a todos para apoiar a luta das mulheres indígenas dos seis ecossistemas do Brasil para continuar construindo uma governança que respeite a existência desta população.
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