Iniciativa na Finlândia reintegra população de rua no país
A nação é a única da União Europeia que está resolvendo o problema dos sem-teto oferecendo moradia permanente e assistência social
A existência de pessoas em situação de rua não faz parte apenas da realidade brasileira. Esse cenário também faz parte do cotidiano de países europeus que, mesmo tendo sistemas de bem-estar social robustos, ainda não conseguiram sanar o problema tirando das ruas e reintegrando os sem-teto na sociedade. Mas há uma exceção.
A Feantsa, organização que promove o direito à moradia na União Europeia (UE), descobriu que todas as nações do bloco, exceto a Finlândia, enfrentam uma crise de falta de moradia disponível para pessoas em situação de vulnerabilidade.
O país é apontado como o único da UE que resolveu a questão dos sem-teto. A estratégia de apoio oferecida a essa parte da população é generosa. Muitos países apresentam soluções de moradia temporárias e condicionais aos moradores de rua.
A Finlândia oferece a eles, desde o início, habitações permanentes, sem impor condições. Concede ainda assistência social para ajudá-los a colocar a vida nos eixos, lidando com questões como vício em drogas e desemprego.
“Começamos concedendo a eles um apartamento com um contrato que lhes dá os mesmos direitos que qualquer inquilino. E, se eles precisam de mais apoio, também é oferecido”, diz à BBC Juha Kaakinen, gerente da Fundação Y, que oferece 16.300 moradias a sem-teto na Finlândia.
A fundação diz que esta abordagem de conceder habitação permanente é mais eficaz do que abrigos temporários, usados em muitos outros países, uma vez que são computados todos os custos sociais que este programa ajuda a evitar.
Segundo uma estimativa, cerca de 7 mil pessoas estavam em situação de vulnerabilidade na Finlândia, em 2015, devido à falta de um lar permanente.
“Enquanto houver uma única pessoa sem teto no país, será muito. A Finlândia já não tem gente dormindo nas ruas, mas tem pessoas desabrigadas vivendo temporariamente com a família e amigos. Vamos continuar tentando acabar com o fenômeno por completo”, diz Kaakinen.
Fonte: BBC Brasil
pedro
25/09/2017 @ 17:38
oi gente
gostei muito desse site, parabéns pelo trabalho. ;)
Clínica de recuperação
19/06/2022 @ 20:43
Obrigada