Inocentes: Brasil registra 983 denúncias de abusos contra recém-nascidos
De todas as denúncias recebidas pelo Disque 100 de violações contra crianças e adolescentes, 40% são cometidas pela própria mãe e 18% pelo pai
Os números do Balanço Anual do Disque 100 de 2019, divulgado pelo Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, mostram que grande parte das crianças e adolescentes brasileiros sofre abusos.
Mesmo bebês recém-nascidos não estão plenamente seguros. Somente em 2019, foram 983 denúncias de abusos contra recém-nascidos, das quais 494 envolvendo bebês do sexo masculino e 489 bebês do sexo feminino.
O balanço também aponta que foram 21.752 denúncias de violações somente contra crianças de 0 a 3 anos de idade, sendo 10.988 crianças do sexo feminino e 10.764 do sexo masculino.
Quando consideradas as denúncias de todos os tipos de violações de direitos humanos de crianças e adolescentes, o Disque 100 recebeu 86.837 denúncias em 2019, 14% mais que no ano anterior. E as violações envolvendo esse grupo representam 55% do total registrado pelo Disque 100.
O que mais assusta é que, de todas as denúncias recebidas pelo Disque 100 de violações contra crianças e adolescentes, 40% são cometidas pela própria mãe e 18% pelo pai. Em seguida aparecem padrasto (6%) e tio(a) (3%). Os outros 33% são compostos por outros suspeitos em geral, que podem ir de parentes a conhecidos da família e desconhecidos.
As principais violações sofridas por crianças e adolescentes são: Negligência, Violência psicológica, física, sexual, institucional, e Exploração do trabalho, respectivamente.
Em 2019, as denúncias de violações de direitos humanos no Disque 100 cresceram 15,4%, comparado ao ano anterior. Houve o salto para 159.063 registros. Cinco grupos vulneráveis carregaram aumento no número de denúncias registradas no Disque 100: Crianças e Adolescentes, Pessoas Idosas, Pessoas com Deficiência, Pessoas em restrição de liberdade e População em situação de rua.
Fonte: Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos
Coletivo Mães na Luta
21/06/2020 @ 10:09
Parece matéria comprada por pais abusadores.
Violações de todo o tipo, caracterizadas como “abusos” dá a conotação errônea de tratar-se de abusos sexuais.
Logo em seguida uma “estatística” que coloca a mãe como a perpetradora de 40% dos abusos contra bebês.
Parece uma distorção intencional da estatística que demonstra que 40% dos ABUSADORES SEXUAIS contra crianças são os próprios pais, seguidos de tios e padrastos.
O que o ministério pretende com isso? Continuar acobertando a realidade e alimentando a exploração sexual de crianças?
Esperávamos muito mais da ministra em relação à grave denúncia de estupro de bebês do que meramente anunciar o valor que um vídeo desse tem na internet, o que fomenta ainda mais esse comercio bizarro e criminoso.
Regina batista
21/08/2020 @ 09:07
Não, abuso e’ uma palavra vaga q fala por cima mma-algo q foi além do limite .A divulgação e’ clara-há abusos,variados,contra crianças.E em alto grau em casa.Temos q nos dar conta da cultura doentia em q vivemos,sem educação apropriada,sem suporte adequado.ha responsabilidade individual de cada um no ato,mas um contexto.
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