Jogador de futebol de clube goiano ensina massagista a ler e escrever
O atacante Caio Cézar, do Inhumas, time da divisão de acesso do campeonato goiano, viu que Rincon, o massagista do clube, não sabia ler e escrever, e não pensou duas vezes em ajudá-lo. As aulas acontecem todos os dias no período da noite, na casa do próprio jogador, que conta com a ajuda de sua esposa para ensinar o massagista.
O atacante Caio Cézar, do Inhumas, time da divisão de acesso do campeonato goiano, viu que Rincon, o massagista do clube, não sabia ler e escrever, e não pensou duas vezes em ajudá-lo. O jogador marcou um golaço fora dos campos, oferecendo seu tempo, todas as noites, para dar aula ao massagista e alfabetizá-lo.
“Eu soube que o Rincon não sabia ler e escrever, quando eu estava com uma lesão no tornozelo e precisava falar com ele urgente para pegar uma medicação. Mandei uma mensagem por escrito e ele pediu para eu enviar um áudio porque não sabia ler e escrever e foi assim que eu descobri”, contou Caio Cézar.
“O que me tocou foi quando eu perguntei se tinha interesse em aprender a ler e escrever, ele prontamente respondeu com muito entusiasmo que sim e na resposta dele eu senti que era um sonho se alfabetizar”, completou.
As aulas acontecem todos os dias no período da noite, na casa do próprio jogador, que conta com a ajuda de sua esposa para ensinar o massagista.
“O sentimento é de gratidão a Deus por ter me dado a oportunidade de conhecê-lo e poder estar ajudando. Pode ser um ato simples pra muitos, mas para ele será uma grande mudança na sua vida, principalmente no mundo de hoje que é tão digital”, concluiu.
Infelizmente, o país tem 11 milhões de brasileiros que não sabem ler nem escrever. São pessoas de 15 anos ou mais que, pelos critérios do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), não são capazes de ler e escrever nem ao menos um bilhete simples.
Fontes: Razões para Acreditar e Agência Brasil