Mães lutam na justiça para que homecare de filhos com paralisia continue
Duas mães do Distrito Federal relataram à justiça que os filhos dependem dos aparelhos para respirar. O convênio suspendeu os atendimentos desde dezembro de 2020
Por: Isabela Alves
Duas mães estão lutando na justiça para que um convênio mantenha os serviços de homecare para seus filhos com paralisia cerebral.
Priscila Pinato é mãe de Aleph Pinato, de 2 anos, e Amônita Mesquita é a mãe de Luna Matos, de 3.
As duas mães do Distrito Federal relataram à justiça que os filhos dependem dos aparelhos para respirar.
Os cuidados médicos são realizados em casa para que as crianças tenham mais conforto e também não peguem infecções hospitalares.
O filho de Priscila estava recebendo atendimento desde abril do ano passado pelo plano de saúde, mas a partir de 4 de janeiro ninguém mais apareceu.
No caso de Amônita, sua filha está sofrendo pela falta de seringas, fraldas e o leite especial. Os atendimentos para a sua filha também pararam em dezembro do ano passado.
Em novembro, a empresa lhe enviou uma carta informando que não tinha mais como custear o tratamento em casa e que iria retirar os equipamentos.
Amônita entrou na Justiça pela manutenção dos serviços e conseguiu uma decisão favorável pela 21ª Vara Cível de Brasília, mas o problema não foi resolvido. Priscila também recorreu e aguarda decisão.
A Unimed Norte Nordeste, que atende as duas famílias, pediu recuperação judicial no ano passado, por isso a decisão da 21ª Vara diz que, se a empresa não conseguir regularizar o atendimento ao paciente, a Unimed Brasil deverá assumir os serviços.
Fonte: UOL