Médico relata que homens e mulheres foram violentados pelo Hamas
Pelo menos dez civis israelenses libertados pelo Hamas, tanto homens quanto mulheres, foram agredidos ou abusados sexualmente enquanto estavam em um cativeiro do grupo terrorista palestino Hamas; as informações foram publicadas pelo jornal The Times of Israel.
Pelo menos dez civis israelenses libertados pelo Hamas, tanto homens quanto mulheres, foram agredidos ou abusados sexualmente enquanto estavam em um cativeiro do grupo terrorista palestino Hamas; informações foram publicadas pelo jornal The Times of Israel.
A informação, documentada em um relatório, foi dada à agência de notícias por um médico que tratou mais de cem reféns que foram soltos de cativeiros na Faixa de Gaza. Ele não forneceu mais detalhes, e nenhuma vítima teve a identidade revelada.
Os relatos do médico reforçam testemunhos compartilhados em uma reunião entre reféns libertados, familiares de pessoas que ainda estão detidas em Gaza e o gabinete de guerra israelense.
Na ocasião, foram relatados casos de abuso sexual durante os mais de 50 dias sob o poder dos terroristas.
Aviva Siegel, que foi libertada na semana passada e cujo marido, um cidadão americano, ainda é refém, teria dito durante a reunião que algumas das mulheres estavam “sendo tocadas”. Outros disseram que tanto homens quanto mulheres foram abusados sexualmente.
A trégua temporária entre Israel e o Hamas terminou na última sexta-feira (1º). Ao longo de uma semana, 105 civis foram libertados de cativeiros do Hamas em Gaza: 81 israelenses, 23 tailandeses e um filipino. Antes da pausa nos combates, outros quatro reféns foram soltos, e uma militar israelense foi resgatada.
Acredita-se que 138 reféns ainda permaneçam em Gaza, incluindo cerca de 20 mulheres. Israel afirma que o Hamas teve a oportunidade de prolongar a pausa, mas se recusou a libertar todas as mulheres detidas, como o acordo implicava.
O porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, Matthew Miller, afirmou na última segunda-feira (04/12) que o Hamas está retendo as reféns porque não quer que elas testemunhem sobre o abuso sexual que sofreram no cativeiro.
“A razão pela qual a pausa fracassou é que eles [os terroristas do Hamas] não querem que essas mulheres possam falar sobre o que aconteceu com elas durante seu tempo sob custódia”, afirmou Miller.
Fonte: R7