Mulher de brasileiro que desapareceu no Triângulo das Bermudas busca respostas
Joana Alves Damasceno foi considerada viúva do marinheiro brasileiro Edivaldo Ferreira de Freitas, que desapareceu no Triângulo das Bermudas, em 1976. Joana busca respostas há 46 anos.
Joana Alves Damasceno foi considerada viúva do marinheiro brasileiro Edivaldo Ferreira de Freitas, que desapareceu no Triângulo das Bermudas, em 1976. Joana busca respostas há 46 anos.
Edivaldo desapareceu em um dos lugares mais misteriosos do planeta e nunca foi encontrado, então, em 2014, a morte do marinheiro foi presumida. A mulher só procurou a Justiça em 2019, após o prazo de 3 anos e teve a ação negada. Leandro Petraglia, advogado de Joana, afirmou que vai recorrer da decisão.
Em 1976, a embarcação saiu do Brasil em direção à Filadélfia, nos Estados Unidos, levando minérios de ferro. O navio contava com uma tripulação de 37 pessoas, incluindo 9 brasileiros. Porém, durante o trajeto, o comandante informou pelo rádio que enfrentava problemas na região do Triângulo das Bermudas.
A área, localizada no Oceano Atlântico, é cercada de mistérios e famosa por desaparecimentos de aeronaves e navios. Depois da informação do comandante, o navio Sylvia L. Ossa desapareceu, e somente um barco salva-vidas foi encontrado. Nunca mais se teve notícias da embarcação ou dos tripulantes.
Joana nunca mais teve notícias do marido e procura respostas do que poderia ter acontecido com ele e toda tripulação. Mas o caso de desaparecimento do seu marido e toda tripulação é mais um entre centenas. Um dos casos mais famosos do Triângulo de desaparecimento é o chamado voo 19. Na tarde do dia 5 de dezembro de 1945, uma esquadrilha de cinco aviões Grumman TBF Avenger deixou a Base Aero-Naval de Fort Lauderdale. Noventa minutos depois da decolagem, o comandante da operação, capitão instrutor Charles Carroll Taylor, conseguiu se comunicar com a base e dizer que eles estavam perdidos. O último contato do voo 19 foi às 19h04, quando o tenente Cox ainda conseguiu contato com o voo 19.
Naquele momento, ele tentava localizar o esquadrão, mas a base de Fort Lauderdale recomendou que abandonasse a área. Um hidroavião modelo PBM Mariner, com uma tripulação de treze homens, foi enviado ao local onde houve o último contato da tripulação, mas também desapareceu. Menos de meia hora depois da decolagem, tendo o PBM avisado a torre que estavam se aproximando da última posição conhecida do voo 19. Nenhuma das aeronaves, incluindo a do resgate, foi encontrada. Ambas continuam desparecidas até os dias de hoje.
Howard Rosenberg afirma que em 1973 a Guarda Costeira dos EUA respondeu a mais de 8.000 pedidos de ajuda na área e que mais de 50 navios e 20 aviões se perderam na zona, durante o Século XX.
Mesmo nos dias de hoje, pilotos evitam passar pelo local, que continua tendo desparecimentos sem explicação.
Fonte: g1