Mulheres sequestradas eram estupradas para engravidar e bebês eram vendidos
Um porta-voz da polícia nigeriana anunciou o sucesso de uma operação de resgate em uma “fábrica de bebês”, na área de Mowe, no sudoeste do estado de Ogun. A operação foi realizada no último dia 02/12.
De acordo com as informações divulgadas pelas autoridades, 10 pessoas foram resgatadas de uma maternidade ilegal. Entre elas estavam quatro crianças, quatro gestantes e mais duas mulheres.
“Atendendo a uma denúncia, nossos homens invadiram a maternidade ilegal e resgataram 10 pessoas, incluindo quatro crianças e seis mulheres, quatro das quais estão grávidas”, afirmou o porta-voz da polícia Abimbola Oyeyemi, à AFP.
As vítimas resgatadas relataram que o proprietário da “empresa” lucrava a partir de um processo onde, primeiramente, sequestrava mulheres, e depois contratava homens para engravidá-las. Por fim, após o parto das gestantes, os recém-nascidos eram vendidos em um esquema de tráfico infantil.
O lugar em que as mulheres estavam escondidas era uma pequena instalação ilegal, que se mascarava como uma “clínica médica privada”. Desse modo, o dono hospedava essas mulheres no local e colocava seus bebês à venda, que na maioria das vezes eram frutos de abusos sexuais.
O porta voz declarou a prisão de dois suspeitos, sendo um homem com deficiência física, e a filha do suposto proprietário da clínica. “A operadora do centro está fugindo, mas estamos intensificando os esforços para prendê-la e levá-la à justiça”, acrescentou.
Comércio ilegal de vendas de bebês também ocorreu no Quênia, onde mulheres em vulnerabilidade tinham seus bebês sequestrados e vendidos.
Fonte: Aventuras na História