ONG conscientiza sobre a importância do Dia Mundial da Adoção
A Associação Nacional de Grupos de Apoio à Adoção (ANGAAD), engajada em localizar famílias seguras para crianças e adolescentes acolhidos, neste 9 de novembro, Dia Mundial da Adoção, consientiza a população sobre a importância da ação na vida das crianças.
Por Redação
O Dia Mundial da Adoção, celebrado em 09 de novembro, destaca a importância global da adoção, promovendo conscientização sobre o afeto e cuidado necessários para crianças e adolescentes em situação de acolhimento. No Brasil, aproximadamente 4 mil jovens aguardam por uma família adotiva, enquanto mais de 35 mil pessoas estão habilitadas para adoção, conforme dados do Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento (SNA), coordenado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
A Associação Nacional de Grupos de Apoio à Adoção (ANGAAD), com mais de duas décadas de atuação, colabora com voluntários e organizações para apoiar a adoção, representando e orientando Grupos de Apoio à Adoção (GAAs). Seu trabalho visa quebrar preconceitos, assegurar os direitos fundamentais e buscar famílias afetivas permanentes para as crianças e adolescentes acolhidos.
Apesar de não atuar diretamente no processo de adoção, a ANGAAD prepara profissionais, acolhidos e a comunidade para enfrentar desafios. Além disso, fortalece a cultura da família como um espaço de proteção, cuidado e afeto. Cada GAA torna-se um agente transformador ao preparar pretendentes, acompanhar famílias durante o processo e contribuir para esclarecer a sociedade sobre a legitimidade da família adotiva.
As ações estão alinhadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, promovendo a convivência familiar e contribuindo para políticas públicas que garantam os direitos de crianças e adolescentes.
O Dia Mundial da Adoção, criado em 2014, destaca a atenção global para crianças nos sistemas de acolhimento. A ANGAAD, como uma organização sem fins lucrativos, continua sua missão voluntária em todas as regiões do Brasil desde 1999, seguindo as diretrizes do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e representando os grupos junto aos poderes públicos e à sociedade civil para fortalecer a cultura da adoção.