ONU: 40% das mulheres no mundo não têm o direito de tomar decisões fundamentais
O relatório da ONU ressalta que uma injustiça generalizada mantém boa parte da população feminina fora da escola, da força de trabalho e de cargos de liderança.
A Organização das Nações Unidas (ONU) divulgou um relatório onde mostra que cerca de 40% das mulheres não têm o direito de tomar decisões fundamentais, como ter ou não filhos, decidir se quer ter relações sexuais ou ir ao médico. A ONU afirma que garantir os direitos das mulheres, incluindo o acesso à saúde, é fundamental para alcançar a igualdade de gênero, dignidade e oportunidades.
O relatório também destaca a autonomia das mulheres e meninas como um fator decisivo para manter o tamanho da população mundial em um patamar estável.
O relatório ressalta que uma injustiça generalizada mantém boa parte da população feminina fora da escola, da força de trabalho e de cargos de liderança.
A paridade entre homens e mulheres na força de trabalho é apontada como uma maneira eficaz de controlar o crescimento populacional e melhorar a renda.
O Secretário-Geral da ONU, Antonio Guterres, também disse que é preciso cuidar do planeta para garantir o futuro para uma população que está vivendo mais. O aumento da expectativa de vida tem levado a um maior número de pessoas que alcançam os 100 anos de idade, graças aos avanços na área da saúde.
De acordo com projeções da ONU, estima-se que a população mundial alcance quase dez bilhões e meio de pessoas até o ano 2080.
A ONU desenvolveu uma série de objetivos ambiciosos no ano de 2015 por meio de um “Pacto Global”, que envolve os seus 193 países membros.
A ideia central, desde o início, é alcançar o desenvolvimento sustentável nos próximos anos, especificamente até 2023 – por isso mesmo que o plano ficou conhecido como “Agenda 2030”.
O ODS 5: alcançar a igualdade de gênero e empoderar todas as mulheres e meninas, está relacionada ao relatório, que mostra a dificuldade de ser alcançado em 2030.
Fonte: g1