Organização internacional lança relatório sobre filantropia no Brasil
Objetivo do estudo é mostrar o desenvolvimento, os desafios e as possibilidades da filantropia no país
Por Caio Lencioni
No Brasil, é comum que as pessoas evitem falar em “filantropia”. O termo, muito usado internacionalmente para falar de doações para causas sociais, aqui é, muitas vezes, associado a algo negativo, como assistencialismo ou até mesmo corrupção. Por isso, é mais comum vermos termos como “investimento social” ou “investimento social privado”.
Para levantar essa questão e falar do desenvolvimento, dos desafios e das possibilidades da filantropia no país, a Philanthropy for Social Justice and Peace (PSJP) lançou a pesquisa ‘Filantropia no Brasil’. O estudo é parte de uma série, iniciada com publicações sobre a filantropia na Índia, na Rússia e no Mundo Árabe.
Com dados do Censo GIFE 2016, a edição sobre o Brasil aponta que as principais causas da filantropia institucional, no ano de 2016, foram educação, desenvolvimento de jovens e artes e cultura. Além disso, a filantropia corporativa, de acordo com o relatório, constitui a maior e mais visível parte do setor.
Elaborado por pessoas que promovem, apoiam ou fortalecem diferentes áreas da filantropia no Brasil, o documento traz destaques sobre novas iniciativas.
O relatório, que está em inglês, pode ser acessado neste link. O sumário em português pode ser acessado aqui.
Jarbas
11/09/2018 @ 19:35
Tenho como habito ajudar ONG sempre que posso.
Já colaboro com algumas a mais de 10 anos, isso é uma coisa que trouxe de casa.
Minha mãe já contribui com algumas que mantem creches há mais de 30 anos, isso acabou gerando uma vontade de fazer igual.
Pedro Henk
27/09/2018 @ 01:10
Conteúdo interessante e pouco discutido na linguagem exata, talvez por ser uma palavra pouco dita, e quando dita, são pessoas envolvida no meio acadêmico, religioso, isto no meu ponto de vista.
A filantropia no Brasil vem sendo mais desenvolvida no meio-ambiente, educação, cultura, talvez a saúde, porem no sentido dito no artigo “investimento social”, que vejo muito como algo puro interesse.
Não posso levar ao pé da letra, mas é isto ai.