Projeto com jovens visa combater a masculinidade tóxica
Projeto busca trazer para a vivência destes meninos valores como autenticidade, confiança e compaixão
Por: Mariana Lima
Criado em 2017 pelo educador físico Leonardo Oshiro, em parceria com Marcelo Peterlini, o projeto Okara tem o objetivo de criar uma conexão entre os jovens para que consigam se expressar livremente, trazendo uma reconstrução da ideia de masculinidade e a quebra de seus estereótipos.
O projeto busca trazer para a vivência destes meninos valores como autenticidade, confiança, compaixão, responsabilidade, respeito e os sensos de comunidade e individualidade.
A metodologia utilizada é própria do projeto, e inclui brincadeiras, jogos, dinâmicas e conversas para compartilhar histórias. Também são utilizadas técnicas de meditação, exercícios de literatura, música, e rodas de conversa e momentos de escuta e acolhimento.
Quando entram no projeto, os meninos são convidados a refletir sobre o que é masculinidade para eles, trazendo figuras de referência e suas características. Depois, em uma fase de fortalecimento, os meninos devem pensar no que de positivo ele têm em suas essências e o que podem fortalecer no cotidiano.
Por último, na fase de aplicação, eles devem entrar em contato com ferramentas práticas que podem ajudá-los a lidar com situações em que o modelo de masculinidade tóxica prevaleça.
O projeto defende que ao permitir a construção de uma masculinidade saudável entre eles, com base na confiança e na conexão, as atitudes positivas e um melhor posicionamento em relação às famílias e às mulheres se tornarão mais frequentes.
Os encontros do projeto ocorrem em Osasco (SP) com meninos de 13 a 15 anos. A proposta do projeto inclui uma atuação próxima com as escolas, pois, assim como o núcleo familiar, são mediadoras neste processo.
Fonte: Carta Capital