Voluntários fazem leitura interativa em casas de acolhimento
O projeto Leitura Amiga promove lives com contação de histórias para crianças em casas de acolhimento; a ação é feita por voluntários e já conta com mais de 30 abrigos inscritos em SP
Por Suevelin dos Santos
Durante a pandemia, o isolamento social mudou drasticamente a rotina de milhares de crianças e adolescentes no mundo, a perda de espaços de lazer e a impossibilidade de ir à escola foram alguns dos fatores que impactaram a vida dessa parcela da população. Nesse contexto surgiu a ideia de realizar lives nas casas de acolhimento de São Paulo com a atuação de voluntários que fizessem leituras interativas de livros de histórias.
O projeto Leitura Amiga foi criado em 2020, no contexto da pandemia, pela juíza da Comarca de Bauru, Marina Freire e conta com mais de 130 leitores voluntários e 35 casas de acolhimento com crianças e adolescentes de 4 a 17 anos. Transmitida sempre às 20hs, a contação também é divulgada no Instagram.
“A live é diferente de ver um vídeo no YouTube, há interação, troca, sentimento e união. Embora não haja a presença física, há a troca emocional, o comprometimento. As crianças e os voluntários sentem isso, tanto para as crianças – que conseguem acesso à cultura, diversão e carinho, quanto para a comunidade que tem a possibilidade de se doar à realização de um mundo melhor”, afirma Marina Freire.
Há diferentes formas de participação no projeto: leitor voluntario, mediador responsável e um interlocutor (a) com os abrigos. Outra forma de contribuir é através da doação de livros e equipamentos diretamente às instituições.
Como as casas de acolhimento podem participar
Todas as casas de acolhimento do estado de São Paulo podem participar, basta reunir as crianças às 20h e acessar a live. Basta acessar o formulário de inscrições aqui indicado para receber o link da live que será enviado por whatsapp.
A iniciativa está alinhada aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, o projeto Leitura Amiga contribui para alcançar os ODS da 3, 4 e 10 da Agenda 2030, que dizem respeito à saúde e bem-estar; educação de qualidade e redução das desigualdades.