No último ano, as mulheres brasileiras precisaram enfrentar o feminicídio, o abuso psicológico, a violência física e a violação de direitos, enquanto buscavam meios para sobreviver ao novo coronavírus. Neste cenário, a violência contra a mulher resultou em 105 mil denúncias ao longo de 2020, segundo dados do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH).
Para refletir sobre o aumento da violência contra as mulheres na pandemia, recebemos, no Brasil Cidadão desta terça-feira (04/05), Ana Flávia D’Oliveira, docente do Departamento de Medicina Preventiva da Faculdade de Medicina da USP e pesquisadora sobre violência e gênero nas práticas de saúde.
O Brasil Cidadão é um programa do Observatório do Terceiro Setor transmitido todas as terças-feiras, às 9h, pela Rádio Brasil Atual.
A rádio pode ser sintonizada na frequência FM na Grande São Paulo (98,9), no litoral paulista (93,3) e no noroeste paulista (102,7). Também é possível ouvi-la de qualquer lugar, por meio do site radios.com.br/play/24568.
A apresentação foi dos jornalistas Joel Scala e Franklin Valverde.
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Samenta
05/05/2021 @ 07:08
Esta é uma questão muito difícil e precisa ser tratada imediatamente.
Natalia kawany de Oliveira nascimento
12/05/2021 @ 13:23
O feminicídio representa a última etapa de um continuum de violência que leva à morte. Seu caráter violento evidencia a predominância de relações de gênero hierárquicas e desiguais. Precedido por outros eventos, tais como abusos físicos e psicológicos, que tentam submeter as mulheres a uma lógica de dominação masculina e a um padrão cultural de subordinação que foi aprendido ao longo de gerações”.