Adoção Tardia: quando não se define idade para amar
6 em cada 10 crianças no Cadastro Nacional de Adoção têm a partir de 8 anos e são consideradas grandes demais por 93% dos pretendentes à adoção. Mas diversas iniciativas pretendem mudar esse pensamento
Por: Mariana Lima
Adoção tardia se refere ao processo de adoção de crianças maiores de 8 anos, faixa etária em que o número de pretendentes começa a diminuir drasticamente.
No Brasil, a fila para quem deseja adotar uma criança é composta por 46,2 mil pretendentes. Deste total, 93,2% não aceitam adotar crianças maiores de 8 anos. O problema é que 62,9% das crianças no Cadastro Nacional de Adoção têm 8 anos ou mais.
No perfil desejado pela maioria dos que estão na fila está a criança idealizada: um bebê, branco, sem irmãos e sem histórico de doenças ou deficiências.
“Quando você trata de adoção com uma pessoa, ela não pensa em um adolescente. No imaginário popular está a imagem de um bebê”, comenta o juiz titular da Vara da Infância e Juventude de Guarulhos e assessor da Corregedoria Geral da Justiça de São Paulo, Iberê de Castro.
Para a psicóloga da instituição Aconchego – Grupo de Apoio à Convivência Familiar e Comunitária, Maria da Penha, essa figura que está no imaginário popular quando se trata de adoção atrapalha a relação entre a criança e o adotante.
“Para mim é como ter várias famílias: a biológica, a minha adotiva, e as dos meus irmãos. Sou abraçada e acolhida por todos”
“Os casos de retorno da criança ao acolhimento são frutos de uma adoção idealizada. A família cria uma ideia daquela criança e quando ela não supre essas expectativas, a família simplesmente desiste, em vez de buscar suporte”.
A Aconchego promove encontros com famílias que adotaram e com quem está no processo de adoção, justamente para desmistificar essa visão. Um dos grupos é dedicado à adoção tardia, tratando da relação dos pais com essas crianças maiores.
“Trabalhamos a quebra da criança idealizada através do vínculo. Essas crianças e jovens vão testar o afeto da família adotiva com birras, violência, e com um comportamento mais infantil. É esperado, já que elas passaram por tantas perdas e querem se proteger”.
A psicóloga já atuou em casas de acolhimento e sabe da importância de se desenvolver o sentimento de segurança com essas crianças e adolescentes.
“Elas chegam com uma dor de perda. Ficam desconfiadas, fechadas no mundo delas e expõem menos o que sentem. Ficam resistentes aos afetos e aos vínculos. Isso impacta muito as relações delas no futuro”.
O juiz titular da Vara da Infância e Juventude de Guarulhos, Iberê de Castro, não aprova a utilização do termo adoção tardia.
“Esse ‘tardia’ passa a impressão de que é algo feito tarde, fora do tempo. E não é assim, porque adoção não tem tempo, não tem idade. Nenhuma adoção é tardia, tecnicamente falando”.
Para diminuir esse quadro que separa adotantes de crianças e adolescentes que estão fora dos perfis procurados, o Tribunal de Justiça de São Paulo lançou em 2017 o programa Adote um Boa-Noite.
No site da campanha, aparecem fotos e curtas descrições de crianças e adolescentes maiores de 7 anos que estão em algumas das Varas da Infância e Juventude da Grande São Paulo.
Desde sua implantação, 90 crianças já participaram do programa, sendo que 8 foram adotadas e 27 estão em processo de adoção.
“Eram crianças pelas quais não havia nenhum interessado. Acreditamos que campanhas como esta acabam incentivando a adoção de crianças com mais idade”, diz o juiz Iberê de Castro.
Ele ressalta que um dos intuitos desta iniciativa é fazer com que as pessoas saibam da possibilidade de adotar crianças mais velhas e que reflitam sobre esse desejo.
“Será que essas pessoas que querem adotar não vão se satisfazer como pais de uma criança de 10 anos? É importante que se reflita sobre isso, mesmo se for para chegar à conclusão de que não”.
Projeto Adoção Tardia
Simone Uriartt nasceu em uma família vulnerável socialmente e, assim como seus quatro irmãos, acabou sendo tirada do convívio da família de origem e sendo encaminhada para a adoção.
Ela foi adotada aos 3 anos e seus dois irmãos mais novos também ganharam novas famílias. Os mais velhos, no entanto, não foram adotados.
Simone cresceu com a família que a acolheu, e manteve contato com sua mãe biológica. Além disso, resgatou o contato com os irmãos biológicos enquanto desenvolvia seu TCC para o curso de Design Visual na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), sobre adoção tardia.
“Para mim é como ter várias famílias: a biológica, a minha adotiva, as dos meus irmãos. Sou abraçada e acolhida por todos”.
O projeto Adoção Tardia começou com a publicação de vídeos em um canal do Youtube, com a história de famílias que haviam adotado crianças tidas como inadotáveis pela idade.
“Adoção tardia não é um termo jurídico. É como qualquer outra adoção. Chega um momento em que a idade não importa mais”. É assim que Simone Uriartt, 30, define esse tipo de adoção.
O projeto do TCC não terminou após a entrega; ele ganhou vida própria. Novas parcerias foram chegando para aumentar a visibilidade da ação, que se estendeu com a produção de mais vídeos.
“Recebo muitas perguntas sobre adoção, e noto o despreparo das pessoas. Às vezes, a pessoa quer adotar, mas é pelos motivos errados, e no final não vai encarar aquela criança como um filho”.
Para estruturar o projeto, Simone buscou grupos de apoio à adoção, para conversar com as famílias e pessoas que estão se preparando para receber uma criança. Esses grupos foram fundamentais para a sua compreensão sobre o tema, além de sua própria experiência como filha adotiva.
Durante a realização das pesquisas do projeto, Simone pediu que os participantes do grupo de apoio preenchessem um livro sobre a expectativa deles.
“Um casal que preencheu o livro hoje tem dois filhos, irmãos de 3 e 7 anos. Eles disseram que o livro ajudou a decidirem por uma adoção de crianças mais grandinhas, porque eles estavam buscando aquela criança idealizada que não vinha”.
Existe todo um processo para a produção dos vídeos. Simone e sua equipe mantêm contato com a casa lar das crianças entrevistadas, com a assistência social e toda a rede de apoio.
Além disso, as crianças e os adolescentes entrevistados têm autonomia para escolherem o local da entrevista, como querem fazer e o que querem dizer. Simone ressalta a importância de não passar por cima da vontade das crianças e dos adolescentes entrevistados.
“Cada criança que está lá passou por muita coisa mesmo sendo tão nova. Não podemos subestimá-la. O objetivo é que elas falem sobre algo que se orgulhem, que gostem”.
Para o futuro do projeto, Simone e os demais membros pretendem que a iniciativa atue a longo prazo ao invés de ações paliativas que atingem uma criança por vez.
“Fico muito feliz quando vejo as pessoas usando os materiais do Adoção Tardia para discutir o tema, apresentá-lo em algum lugar. É uma forma de sensibilizar as pessoas sobre o assunto”.
Filhos adolescentes
Vera Lúcia de Souza Ferreira, 58, trabalha há 3 meses na Casa de Acolhimento Pequeno Cidadão. Vera não tinha entre seus planos a adoção, mas acabou tornando-se mãe de dois adolescentes.
Em 1998, veio Alisson, então com 16 anos. Ela era madrinha dele através do apadrinhamento afetivo. Ele estava em situação de acolhimento desde os 4 anos de idade. Hoje, ele trabalha em um hospital como enfermeiro e tem o próprio apartamento.
Depois de um tempo, veio Ivan, com 17 anos. Ivan teve uma paralisia infantil que causou uma deficiência do lado esquerdo e dificuldades para andar. Hoje, ele trabalha no banco Bradesco.
“Aconteceu. Não foi algo que planejei, mas valeu a pena. Temos que aceitar aquelas crianças como elas são. A mudança acontece pelo amor, então quando se tem esse vínculo não tem como não dar certo”.
Vera já tinha um filho biológico e, após a chegada de Alisson e Ivan, teve uma menina. “Meus quatro filhos são tudo de bom para mim. Meu amor por eles não tem diferença nenhuma”.
*
Esta é a 4ª reportagem de uma série sobre crianças em situação de acolhimento e adoção.
Para ler a primeira, acesse: Adoção no Brasil: A busca por crianças que não existem
Para ler a segunda, acesse: 47 mil crianças no Brasil vivem em instituições de acolhimento
Para ler a terceira, acesse: Como o apadrinhamento afetivo pode mudar a vida de uma criança
Para ler a quinta, acesse: A vida depois dos 18: os desafios enfrentados por quem viveu em abrigos
Elizete Antônia de azevedo
24/07/2019 @ 11:02
Gostaria muito de adotar. Só não sei por onde começar, quem procurar.
Denis Moraes
28/01/2020 @ 08:12
Estou na fase final de adoção de uma criança de 9 anos. Tenho duas filhas de 7 e 11 anos. Minha esposa e eu aguardamos 6 anos para conseguir. Sendo bem raro no comentário, estas pessoas envolvidas aqui é que fazem a diferença. Parabéns!!!
Alda
12/03/2021 @ 19:07
O Boa Noite, adoção tardia é ficção. Tentei no município de Osasco, a psicóloga e a assistente social, não favoreceram. Muito triste!!!!
MARIA RITA DE CASSIA ALVAREZ ALVES
24/07/2019 @ 18:11
QUERO MUITO PARTICIPAR DE ALGUMA FORMA, QUERO SER MAE NOVAMENTE MEU MARIDO MUITO SER PAI
Carlos
11/12/2019 @ 15:33
Procure um grupo de Apoio À Adoção na sua cidade.
Exemplo: https://www.facebook.com/gaa.lacosdeternura/
Tadeu Araujo
26/10/2020 @ 13:02
A burocracia no Brasil em se tratando de adoção é como a justiça morosa e muitas vezes ineficaz , não é como esses pseudo psicólogos ou ” entendidos ” no assunto adoção pensam . Tente adotar uma criança com idade tardia ! A burocracia é imensa .Eu desisti de adotar um menino de 10 anos devido a maldita burocracia. Eles preferem deixar as crianças se pais, preferem deixa-los a mercê da própria sorte . Me convençam ao contrário. Tenho tudo pronto prá recebe- lo , lindo quarto , minha companheira e claro um pai . Falta justiça.
João Cesar Klein
04/06/2021 @ 20:27
Queria adotar uma criança eu e minha esposa queremos uma menina e não sabemos por onde começar
Leticia Montebello
06/06/2021 @ 19:40
Boa noite, Tadeu!! Estou escrevendo um trabalho sobre adoção tardia. Você poderia me contar o seu caso por e-mail, por favor? No processo de adoção, na legislação brasileira e na Justiça o que mais você achou que dificulta esse processo?
Se possível, vai ajudar demais para eu escrever com o seu relato. Meu e-mail é [email protected]
Agradeço desde já!
Manoel Barbosa de Miranda
26/11/2020 @ 13:38
Projeto “Adote um boa noite”.deveria ter um formulário para pretendente à adoção de cada crianças e jovens adolescentes para adoção. O pretendente preenchia e enviava para a comarca responsável pelas crianças e jovens adolescentes. Com todos os dados referentes a inabilitação para adoção. Peço que o tjsp-sp, faça isso para melhorar para os pretendentes a adoção.
Aparecida Donizete Alves
31/07/2019 @ 20:04
Gostaria apadrinhar uma menina que vi é a ultima da esquerda para direita gostaria de visitar
Leticia Montebello
06/06/2021 @ 19:39
Boa noite, Tadeu!! Estou escrevendo um trabalho sobre adoção tardia. Você poderia me contar o seu caso por e-mail, por favor? No processo de adoção, na legislação brasileira e na Justiça o que mais você achou que dificulta esse processo?
Se possível, vai ajudar demais para eu escrever com o seu relato. Meu e-mail é [email protected]
Agradeço desde já!
47 mil crianças no Brasil vivem em instituições de acolhimento
09/12/2019 @ 16:12
[…] Para ler a quarta, acesse: Adoção tardia: quando não se define idade para amar […]
Elisabete Cordeiro
19/05/2020 @ 20:12
Dei entrada no processo de adoção,quero crianças mais velhas,não me importo com idade.
Amor não escolhe idade ,é um sentimento maravilhoso que podemos dar.
JESSICA OLIVEIRA SANTOS
27/07/2020 @ 21:31
Quero ADOTAR um bebé
Welto Gildo
03/08/2020 @ 02:01
Eu e meu marido estamos juntos a 10 anos e somos casados no papel a quase 3 anos !!!
Estamos querendo adotar uma criança de 0 a 12 anos !
Temos casa própria é uma vida digna e honesta,
É uma sonho que ainda não tivemos a chance de realizar …
Alba da Costa Gouveia
18/04/2021 @ 09:33
Gostaria de adotar uma menina loirinha com 8 anos,já tenho 2 filhas mais estou querendo mais uma pra acompanhar minhas filhas melhor obrigada pela atenção,e tbm não consigo achar o site para adotar
Adoção no Brasil: a busca por crianças que não existem
13/08/2020 @ 17:15
[…] Para ler a quarta, acesse: Adoção tardia: quando não se define idade para amar […]
Walter magno Dantas santos
16/09/2020 @ 01:02
Quero adotar queto me habilita pra adotar aqui está fechado a vara posso mandar por e-mail os documentos de habilitação pra adotar um menino de 15 anos
Walter magno Dantas santos
16/09/2020 @ 01:04
Queria que melhorar o tempo de espera pra adotar que já fosse na vara e logo eles dava a habilitação pra adotar mais não são assim mais estou buscando tudo na lei pra adotar queto um menino de 10 a 15 anos pra ser meu filho
Walter magno Dantas santos
16/09/2020 @ 01:10
MEU NOME WALTER MAGNO D SANTOS TENHO 40 ANOS QUERO MUITO SER PAI SOLTEIRO PROCURO ADOTAR UM MENINO DE 10 A 15 ANOS ESTOU TENTANDO ADOTAR MAS TA SENDO DIFÍCIL ME AJUDA EU GOSTARIA QUE FOSSE ASSIM A GENTE FOSSE NA VARA DA INFÂNCIA E JÁ SAIA DE LÁ HABILITADO PARA ADOÇÃO SÓ IA CORRER ATRÁS DE UM FILHO COM NOSSO PERFIL SERIA MELHOR
+56(77)98816-0376
PASSANDO MINHA SITUAÇÃO EU JÁ FUI NA VARA DA INFÂNCIA NÃO SOU HABILITADO MAIS VOU DAR ENTRADA PRA SE HABILITAR FUI CHAMADO PRA SER FAMÍLIA ACOLHEDORA MAIS PEDE PRA ESPERAR UM POUCO ESTOU ME PREPARANDO PRA ADOTAR PREPARADO ESTOU MAIS TEM ALGUMAS COISAS PESSOAIS PRA RESOLVER PRA RECEBE UM ADOLESCENTE AQUI EM CASA MAIS VOU FAZER TUDO DA MELHOR FORMA E SEMPRE VOU BUSCAR ORIENTAÇÃO E CONVERSAR COM QUEM ADOTOU E O ADOTADO OU VER VÍDEOS DE PAI SOLTEIRO
Vanessa Ponciano Lira
09/02/2021 @ 03:31
Sou voluntária no Saica de São Mateus, a 2 anos e madrinha de um garoto maravilhoso de 17 anos, e agora estou em processo para a adoção, realmente o apadrinhamento foi a base de tudo, e a quebra de todos os tabus sobre a criança perfeita, não existe criança perfeita existe amor perfeito, em breve tudo será diferente não somente na minha vida mas na dele também, obrigado por todas as matérias relacionadas todas elas têm um conteúdo verdadeiro e incrível. Parabéns a todos que estão empenhados nesse trabalho. E para quem está interessado em adotar , comece visitando um SAICA ( serviço de acolhimento institucional a criança e ao adolescente) busque informações, seja voluntário, apadrinnhe uma criança ou adolescente, crie laços assim parte do processo será mais fácil. Boa sorte a todos.
Rosemeire Dutra
17/02/2021 @ 06:01
Também gostaria de adotar um adolecente,já tenho um filho de 11 anos biológico,mas também quero um de coração,a princípio vou seguir o Conselho da Vanessa Panciano que comentou no post,pretendo apadrinhar e se tudo de certo partimos para adoção
Vanessa Ponciano Lira
21/03/2021 @ 01:49
Passando pra comentar o meu próprio post anterior, AGORA EU SOU MÃE!!! De um maravilhoso adolescente de 17 anos, passei por todas as fases do processo judicial e agora é oficial SOU MÃE. Uma sensação maravilhosa ao ouvir meu filho dizer ” OBRIGADO MÃE, você salvou a minha vida ” acreditem e façam esse gesto de amor digo e repito não existe criança perfeita, existe amor perfeito!! Beijos e boa sorte a todos.
Leticia Montebello
06/06/2021 @ 19:43
Boa noite, Vanessa!! Estou escrevendo um trabalho sobre adoção tardia. Você poderia me contar o seu caso por e-mail, por favor? No processo de adoção, na legislação brasileira e na Justiça o que mais você achou que dificulta esse processo?
Se possível, vai ajudar demais para eu escrever com o seu relato. Meu e-mail é [email protected]
Agradeço desde já!
Débora
27/03/2021 @ 20:45
A dois anos e meio luto para adotar dois sobrinhos que não tem pai e ficaram órfãs de mãe, mesmo tendo laços sanguíneos com as crianças que já tem 8 e 13 anos e não possuem herança para administrar, até hoje não conseguimos chegar ao final do processo, além de moroso é caro adotar uma criança. A justiça inventa uma série de taxas, além do gasto com o advogado. Triste realidade, mas no Brasil o bem estar da criança e do adolescente, não tem sido a prioridade dos órgãos competentes. Me sinto injustiçada, nem no plano de saúde posso incluir o meu sobrinho, pois nem a guarda provisório me entregaram, deixo meu desabafo, pois neste processo não há a quem recorrer. Entretanto, encorajo aqueles que querem adotar, mesmo com o sofrimento oriundo deste processo, é gratificante ser família para os que estavam desamparados e Deus com certeza nos capacita neste jornada.
lilian gonçalves
03/04/2021 @ 11:51
Olá, meu nome é Lilian e tenho 23 anos.
Sou órfão desde os 17 e moro sozinha desde então. Tive que trabalhar muito cedo, crescer e virar adulta a força, minha mãe sempre foi muito doente e distante de mim como mãe, então tive que aprender a me virar. Atualmente eu estou procurando INFORMAÇÕES sobre a possibilidade de adoção a maiores de idade no caso, eu. Achei bastante informações que é possível mas não existe nem um órgão afim desse tramite. Eu já sou maior de idade, tenho minha independência financeira mas procuro uma família para dividir afeto. Não estou buscando ser sustentada e sim reconhecida em um espaço social tao importante que me faltou na infancia e ainda falta. Quem tiver mais informações que possa me ajudar sobre, por gentileza me contatar 031 971874716
Ana
07/05/2021 @ 22:43
Tenho 66 anos e meu esposo 71 anos podemos adotar uma criança entre 6 e 8 anos?
Adoção tardia: livro conta histórias de famílias formadas pelo acolhimento - Tudo já existe
25/05/2021 @ 17:13
[…] site Observatório do Terceiro Setor, o juiz da Vara da Infância e Juventude de Guarulhos, Iberê Castro, expõe que o imaginário […]
Lena
05/09/2021 @ 14:36
Desejo adotar 2 meninas de 5 anos clara podem ser de famílias diferentes para dar muito amor um lar e serem muito amadas para terem um futuro promissor segue meu whatshapp 32-988777172 obrigada eu creio e tenho muita fé sou abençoada por Deus sei que minhas princesinhas já existem sonho muito com elas agradeço muitíssimo.
Ana Maria Grenho Viseu
25/03/2024 @ 12:44
Boa tarde, sou a Ana Maria, tenho dois filhos de 38 e 39 anos, divorciei do pai biológico dos meus filhos em 1995 por maus tratos, fui ama vários anos e trato de idosos. Hoje tenho 62 anos o meu marido tem 59 anos, trabalhamos os dois e gostaríamos de adotar uma criança, a nacionalidade, a cor… não importa, temos muito amor a dar com boa educação, os bems da criança vem em primeiro lugar, obrigada e cumprimentos.
Aparecida do Carmo
16/08/2022 @ 11:05
Amigos! Sempre quis ser mãe de menina! Hoje tenho 61 anos! Será que a idade è impeditivo? Quero que minha filha tenha entre 7 e 8 anos. Oro a Deus que eu a encontre ??