51% das crianças abusadas sexualmente no Brasil têm de 1 a 5 anos
69,2% dos casos de violência sexual contra crianças ocorreram em casa e 33,7% tiveram caráter de repetição
Entre 2011 e 2017, foram notificados 184.524 casos de violência sexual no Brasil, sendo 58.037 (31,5%) contra crianças e 83.068 (45,0%) contra adolescentes, concentrando 76,5% dos casos notificados nesses dois cursos de vida. Os dados são de um Boletim Epidemiológico divulgado pelo Ministério da Saúde em junho do ano passado. Esta edição da publicação fez uma análise da violência sexual contra crianças e adolescentes no Brasil, no período de 2011 a 2017.
Os dados, que já causam repúdio, ficam mais assustadores quando verificamos o perfil das vítimas. A avaliação das características sociodemográficas de crianças vítimas de violência sexual mostrou que 43.034 (74,2%) eram do sexo feminino e 14.996 (25,8%) eram do sexo masculino. Do total, 51,2% estavam na faixa etária entre 1 e 5 anos, 45,5% eram da raça/cor da pele negra, e 3,3% possuíam alguma deficiência ou transtorno.
Os dados revelam como as crianças brasileiras vêm sofrendo no país. Entre as crianças do sexo feminino com notificação de violência sexual, destaca-se que 51,9% estavam na faixa etária entre 1 e 5 anos, e 42,9% estavam na faixa etária entre 6 e 9 anos. Além disso, 46,0% eram da raça/cor da pele negra, e as notificações se concentraram nas regiões Sudeste (39,9%), Sul (20,7%) e Norte (16,7%).
Entre as crianças do sexo masculino com notificação de violência sexual, destaca-se que 48,9% estavam na faixa etária entre 1 e 5 anos e 48,3% entre 6 e 9 anos, 44,2% eram da raça/cor da pele negra, e as notificações se concentraram nas regiões Sudeste (41,8%), Sul (24,6%) e Norte (12,7%).
Entre as crianças do sexo feminino, a análise das notificações de violência sexual mostrou que 33,8% tiveram caráter de repetição, a residência (71,2%) e a escola (3,7%) foram os principais locais de ocorrência, e 61,0% dos eventos foram notificados como estupro. Entre as crianças do sexo masculino, a avaliação das notificações de violência sexual mostrou que 33,2% tiveram caráter de repetição, e a residência (63,4%) e a escola (7,1%) também foram os principais locais de ocorrência.
Em números gerais, 33,7% dos eventos de violência sexual contra crianças tiveram caráter de repetição, 69,2% ocorreram na residência e 4,6% ocorreram na escola, e 62,0% foram notificados como estupro.
Comparando-se os anos de 2011 e 2017, observa-se um aumento geral de 83,0% nas notificações de violências sexuais e um aumento de 64,6% e 83,2%, respectivamente, nas notificações de violência sexual contra crianças e adolescentes.
É muito importante denunciar qualquer tipo de violência contra crianças e adolescentes. O disque 100 é gratuito e sigiloso. Ligue e denuncie qualquer ato que achar estranho, choro constante de crianças ou hematomas sem justificativa plausível. Muitas crianças não conseguem falar o que estão sofrendo, seja por fatores como a idade, seja por medo, e é importante que os adultos as ajudem.
07/02/2019 @ 12:06
Alarmante. Profunda tristeza nestas constatações!
16/04/2019 @ 10:51
Uma campanha conscientizar para acolhimento dessas crianças, incluindo parentes, amigos e vizinhos, deveria ser mostrada por todos os veículos de comunicação… Essa estória vem de longe. Tenho 72 anos e tive uma amiga na minha infância que era abusada por um tio.
12/01/2020 @ 12:14
Tenho 60 fui abusada na minha infância por um monsenhor amigo da família que me adotou… eu era obrigada a me encontrar com ele pela minha irmã mais velha… era nogento!!!… ainda sofro com estas lembranças… cuidem das nossas crianças… as livrem desses demônios!!!
22/02/2020 @ 13:17
Moro atualmente numa cidade do interior e percebi que adultos de carro vivem caçando crianças, já tive oportunidade de proteger duas meninas de aproximadamente 12 anos, gêmeas. Quando percebi a situação, pedi que fingissem que estavam comigo, o rapaz ainda tentou e eu falei que iria denunciá-lo. Então desistiu!
07/02/2019 @ 18:40
É necessário monitoramento de ONGs no Brasil sim porque há muita fraude. Há ONGs que captam recursos mostram seu trabalho só para angariar ,depois deixam de dar continuidade ao trabalho com critérios. Infelizmente.
13/01/2020 @ 18:34
Fico espantada quando leio que as mulheres tem que fechar as pernas, como sempre mulher querendo colocar culpa em mulher e nunca no próprio abusador homem. Pessoas assim esquecem que existem, pais, professores, técnicos, padrastos, líderes religiosos usando esses disfarces para abusar de criança e adolescentes.
Fui abusada na infância e adolescência pelo meu padrasto e era tão ameaçada que só contei pra minha mãe há pouco tempo com quase 40 anos depois que ela separou dele, fiz a denúncia e estou aguardando….
E quero falar com vocês que como eu, muitas crianças nunca irão contar, nem sobre tortura, eu era chamada muitas vezes na secretaria da escola por grandes especialistas por ter um comportamento muito estranho de não querer me relacionar com ninguém.
Então quem fala que na minha casa isso jamais vai acontecer por causa de educação que é dada x ou y, repensem, pois seus filhos podem esconder coisas que você nunca irá saber por medo ou por muito amor a mãe ou pai.
Hoje para lidar com tanta dor, trabalho atendendo algumas vítimas, é assim, sem elas saberem me procuram, semelhante atrai semelhante, somos vítimas de outras vítimas.
E antes que julguem roupas e sexualidade de muitas meninas, lembrem que na infância não dá nem pra usar uma lingerie ou outra coisa “sensual” para atrair abusadores, então mais amor por nós, pelos nossos pais e mães que pensou um dia que estava nos protegendo. Podemos fazer tudo e ainda viver uma situação semelhante.
É lógico que pais e mães devem estar atentos, principalmente comunicar mais amor de várias formas para estabelecer mais confiança de forma respeitosa.
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07/02/2019 @ 20:05
Como é triste saber que nossas crianças não são respeitadas e têm sua infância ceifadas pelo medo daqueles que deviam protegê-las. Devemos estar atentos e a qq desconfiança denunciar.
26/06/2019 @ 20:45
Discurso anti ONG são alimentados pelo atual governo pois elas não são todas iguais mas as que não foram inguis ( de um dono) fiscalizam e denunciam ao mundo o desmonte das políticas públicas de proteção e do respeito aos direitos humanos, ao invés de inibir as falsas organizações Bolsonaro tenta desmoralizar
07/02/2019 @ 23:05
e nada sobre o perfil DOS AGRESSORES? parentesco, e de qual lado (materno / paerno)?
27/05/2019 @ 20:15
Exatamente.
Fala-se muito do perfil das vítimas, mas escondem o perfil dos abusadores: pais, avôs, primos, padrastos e mulheres TAMBÉM.
05/06/2019 @ 16:40
Já se sabe que estão dentro de casa. Então, já podemos ficar de olhos bem abertos.
15/01/2020 @ 01:37
Até quando vão ficar publicando dados? Sei que é importante,mas temos que agir com mais rapidez…talvez neste momento enquanto escrevo, crianças e adolescentes estejam sofrendo abuso em um canto deste país…É preciso orientação nos postos de saúde,nas escolas,6
conversas..especialistas dialogando com professores e alunos…Estamos fechando os olhos eximindo a escola porque é lá que percebemos quando algo está errado com nosso aluno..Enquanto a sociedade não cobrar do poder público políticas mais atuantes e eficientes,vamos continuar lendo dados…sem realmente combater e punir severamente os torturadores.
09/02/2019 @ 11:54
O Brasil precisa ter uma lei mais rígida para esses tipos de montros
09/02/2019 @ 12:43
Que vergonha! Que aberração! Garanto que nenhuma criança pertence aos políticos, né! Aí a coisa muda de figura!!!
10/02/2019 @ 08:17
Porque não fala sobre o perfil dos abusadores ??
17/04/2019 @ 16:40
Porque querem que pensem que somente homem abusa, apesar de serem maioria esmagadora.
30/05/2019 @ 04:00
Isso mesmo, que as vezes são da própria família.
13/01/2020 @ 20:45
O PERFIL DOS ABUSADORES SEXUAIS DE CRIANCAS
Fernanda, veja sobre o perfil dos agressores que eu ja’ divulgava ha’ mais de 15 anos no website R-EAP (www.r-eap.org) e que as denuncias no Brasil tem confirmado ao longo dos anos. Infelizmente os casos de INCESTO, que caracterizam a maior parte dos abusos, as denuncias tem esbarrado na LEI DE ALIENACAO PARENTAL, que nossos legisladores resistem em abolir.
O problema e’ que, quando as maes denunciam abusos no meio familiar, os abusadores recorrem as varas de familia, alegando que estao sendo ALIENADOS e os juizes infelizmente entregam a guarda das vitimas aos ABUSADORES.
Imagine o numero de doentes mentais que ira’ resultar desta geracao de criancas que tem sido VITIMAS e que vem sendo negligenciada pelas proprias autoridades! Por favor ajude a divulgar isso e exigir que as criancas sejam protegidas. Abs, Elisabeth
10/02/2019 @ 10:41
Por mim o Brasil tinha que ter pena de morte para estuprador.
10/02/2019 @ 16:41
Boa tarde! Só soube que minhas filhas foram assediadas sexualmente pelo agora ex-companheiro. Elas nunca falaram , se tornaram rebeldes e ele só atiçava esse mal estar entre a gente. Tenho um filho com meu ele e foi muito dolorido saber agora depois de muitos anos. Elas nunca falaram por amor a mim e a ele. Conforme relato a mais ou menos um mês da minha filha do meio, agora com 29 anos que está fazendo terapia e incentivada por sua psicóloga para que possa ter uma vida normal, visto que isso a afetou profundamente. E eu que sempre achei que as protegi, estou agora aqui estática diante destas revelações.
11/02/2019 @ 16:47
Quando uma criança se torna “rebelde” de um dia para o outro, os pais deveriam antes de repreender, brigar ou até bater, tentar entender o porque do comportamento. Crianças não ficam “rebeldes”, “ariscas” a toa. Geralmente existe algum grande incomodo, geralmente sofreram algum tipo de violência: abuso sexual, abuso físico ou psicológico. Conversar com os filhos, se mostrar aberto, repetir inúmeras vezes que o que quer que tenha acontecido, vai ficar bem, é a única forma de se proteger os filhos. Crianças tem medo de contar, porque acham que não serão ouvidas ou que irão ser repreendidas por algo que não tem culpa.
14/02/2019 @ 21:29
Infelizmente essas crianças sofrem dentro do espaço que seria o da proteção, cuidado e carinho. As leis precisam ser modificadas, às vezes a própria mãe é conivente mas por falta de amor próprio, respeito e valorização acaba Omitindo essa violência e essa violação de direitos humanos precisa ser alterada para que de fato essa mulher cúmplice também pague na justiça os danos causados que certamente serão pro resto da vida.
15/02/2019 @ 11:31
Vamos tocando na mesma tecla… As leis continuam brandas demais para esses Crápulas ,que continuam agindo livremente
14/01/2020 @ 01:07
Chega de falação ajam pelo amor!! Pedofilos deveriam ser queimados vivos em praca publica chocou!! E eles fazem o que? Chocam matam essas crianças em vida e ninguém faz nada So estatísticas e mais nada pq n estão na peles desses bebês inocentes eles n tem voz direitos humanos mudem suas mentes onde vcs vivem ? Vcs acham mesmo q pedofilos deveriam ser tratados com o gente? Esse mundo e muito loco aqui tudo e errado ! Defendem o q n tem defesa e um cansaço todo dia parecem q estão cegos!!
18/02/2019 @ 18:57
Os dados sobre violência sexual contra crianças e adolescentes são alarmantes, porém, a realidade é bem maior do que as estatísticas, do que as notificações chegadas as autoridades ou as substantificações da violência.
A forma de tratar essa violência precisa ser pensada por uma outra perspectiva, lógica e olhar – o da dimensão familiar. A esmagadora maioria dos casos de abusos são praticados no ambiente familiar (por pais, padrastos, irmão ou outros parentes próximos), ou, em outros contextos, onde o agressor faz parte e tem acesso ao círculo familiar, ou dele mantem-se sobre outras formas relações sociais, como é o caso das instituições – igrejas, escolas, etc.
Discutir essa perspectiva ainda é um “tabu”, pois lida diretamente com questões morais e afetivas, onde os valores familiares são colocados em “cheque”, onde problematizar o modus operandis é colocar a tona toda uma estrutura de silenciamento que opera pelo grau de intimidade e afetividade com as vítimas.
22/02/2019 @ 15:24
[…] Entre 2011 e 2017, foram notificados 184.524 casos de violência sexual contra crianças e adolescentes no Brasil. Os dados são de um Boletim Epidemiológico divulgado pelo Ministério da Saúde em junho do ano passado. Muitas crianças e adolescentes não conseguem falar o que estão sofrendo, os fatores são diversos e é importante que os adultos as ajudem. Existem canais de denúncias, e o disque 100 é um deles, gratuito e sigiloso. Saiba mais. […]
16/04/2019 @ 10:54
Diante de tal quadro, a reação de muitos é clamar por mais e mais violência contra os autores dessas agressões. Mas não será a violência a força de transformação do mundo. Estupradores são pessoas enfermas. Não deixam de ser pessoas por estarem enfermos. Devem ser afastados do convívio social, mas olhados como pessoas enfermas, não com ódio, com ira, com sentimentos de vingança. Ou se crê num Deus que é Amor ou não se crê! O Amor verdadeiro é que transformará o desequilíbrio em equilíbrio, a doença em sanidade, a aflição em harmonia, a prisão em liberdade.
01/06/2019 @ 13:38
Sou psicólogo e quero parabenizar-lhe pelo sábio comentário… Você está certíssimo! Haja vista que a ocorrência maior se dá em casa e na escola revelando que estas pessoas que cometem o crime são tidas como “normais” no convívio social. Elas são realmente doentes e, embora os primeiros sentimentos em nós seja de espanto, horror e tristeza, o que vem logo em seguida são sentimentos de indignação e raiva que levam às pessoas comuns ao desespero e a
ação desenfreada de querer fazer “justiça com as próprias mãos”; normalmente querendo matar o estuprador como se isso servisse de exemplo e diminuísse as agressões. Pra isso é que existe a Lei orquestrada por juízes imparciais, psicólogos e psiquiatras que entendem e analisam caso a caso. O certo é que o agressor deve ser tirado imediatamente do convívio social, mas nunca executado.
26/06/2019 @ 20:49
De acordo, tb penso assim
13/12/2019 @ 11:42
Somente com o relado da criança não acontece nada com o abusador, só exposição da criança e dos pais, para tirar o abusador do convívio social precisa ser muito grave o abuso, para colher provas. Tem família que conhece o abusadore do teu filho, mas sabem que não acontecerá nada com eles mesmo diante de uma denúncia, só a palavra da criança não basta, é um processo muito longo e doloroso para uma criança.
16/04/2019 @ 11:46
[…] sexual mostrou que 43.034 (74,2%) eram do sexo feminino e 14.996 (25,8%) eram do sexo masculino. Do total, 51,2% estavam na faixa etária entre 1 e 5 anos. Isso significa que mais da metade das crianças que são abusadas sexualmente no Brasil não tem […]
17/04/2019 @ 05:37
Eu particularmente acho que a maior culpada desses abusos são as proprias mães, muitas percebem,desconfiam mais fazem vistas grossas talves por medo ou amor ao seu companheiro o que não justifica.
Muitas dessas mulheres que não conseguem manter as pernas fechadas ao primeiro encontro que tem já leva o sujeito para dentro de casa sem se importar com o caráter do indivíduo, outras porque não são chegadas ao trabalho é ter por perto alguém que a sustente junto com os filhos e o que importa.
Outras não querem se dar ao trabalho de educar seus filhos preferem que as ruas o façam ou quem sabe aquele vizinho que dá doces e gosta de crianças ,o famoso “tio”.
Sou da moda antiga,meus filhos,minhas regras,quem educa e ensina sou eu.
Temos obrigação de perceber e permitir quem pode e não pode ter um contato mais carinhoso com nossos filhos,pode ser um parente,um amigo ou vizinho mais temos que ficar sempre alerta.
Os pais educam,dão limites,ensinam o que e certo ou errado,a escola por sua vez tem a função de ensinar a ler e escrever somente isto ao meu ver.
24/06/2019 @ 23:08
Muito bom seu comentário. Gostei do “meus filhos, minhas regras”.
06/12/2019 @ 08:30
Jussara, infelizmente as coisas não são tão simples. Essa repostagem esconde o perfil dos abusadores. Se você fizer uma rápida pesquisa na internet, encontrará um estudo sério feito pela USP que divulga que a maior parte dos abusos são feitos pelos próprios pais, seguido de padrastos e outros parentes como tios ou então amigos da família. Nao podemos julgar as mães dessa forma, pois o ditado “minha casa ou minha familia, minhas regras” leva a dor quando o pai é o abusador. Sou professora em áreas onde o abuso ou a suspeita dele é grande, e muitas vezes as mães não suspeitam,porque isso ocorre enquanto estão trabalhando ou na igreja. A realidade é bem complexa, triste e em números maiores do que vemos nas reportagens
27/05/2019 @ 20:26
E daí, quando você denuncia, uma outra guerra começa.
A mãe é acusada de praticar Alienação Parental, a criança é passada por CINCO, SEIS peritos DIFERENTES, sendo obrigada a contar para esyranhos sua dolorosa intimidade, sentindo vergonha ou não, os adultos não acreditam nela, pois afinal o abusador é ” homem de bem”, a criança é obrigada a reviver a dor durante ANOS enquanto dura o processo e ainda risca de ser arrancada da mãe e entregue aos braços do abusador, porque a mãe precisa provar que a criança não está mentindo.
Isso quando JUIZES não são CÚMPLICES de abusadores e dão ganho de causa para o abusador porque ” a vitima não se debateu O SUFICIENTE para caracterizar estupro”!!!!!!!
DISSO ninguém fala, Né?
Do quanto as VITIMAS são torturadas pelo sistema, NINGUÉM FALA.
NÃO BASTA SER ABUSADA. TEM QUE SER DESACREDITADA E TORTURADA ANOS A FIO, TENTANDO PROVAR O QUE ACONTECEU, PARA NÃO TER QUE SER ENTREGUE AO SEU ABUSADOR.
09/10/2019 @ 13:30
Daniela, estou passando pela mesma situação que você passou. Será que podemos nos falar em segredo. Como faço para falar com você????
06/12/2019 @ 08:38
Exatamente Daniela. Este ano tivemos uma aluna onde trabalho que disse ser abusada para uma colega da escola pelo proprio pai há 5 anos,toda segunda-feira quando a mãe ia a igreja. Contou porque achava que estava gravida. A colega contou a professora, que contou ao diretor, que contou a mãe. A mesma foi automaticamente a delagacia e expulsou o pai de casa, teve medda potetiva de 3 dias em abrigo com os filhos adolescentes. Uma semana depois o abusador esfaqueou e tacou fogo na mãe. Mas por descuido ele pegou fogo junto, senão teria pegado a menina na escola e mais tragédias aconteceriam. Nós sempre orientamos a denúncia, mas qual é a proteção oferecida os que são abusados e a sua família?
28/05/2019 @ 00:21
É dolorido, é complexo, é devastador! O poder gasta bilhões com coisas supérfluas e está deixando a humanidade virar monstros. A humanidade está sendo contaminada. Ñ esperem mais um extra terrestre trazer uma praga ou algo assim, porque ela ja está lançada, uma praga silenciosa, que fez da criança violentada de ontem um possível violentador de hoje. A humanidade precisa de Deus e de homens de boa vontade! Campanhas corajosas e honestas que visem todos os aspectos desta violência que na maioria das vezes começa em casa. O AMOR DE MUITOS ESTÁ SE ESFRIANDO! Está chegando o dia de pai e mãe ñ confiarem mais um no outro. Triste!
01/06/2019 @ 23:31
Os profs deveriam prestar mais atenção nos seus alunos. Qualquer alterações no comportamento e desempenho da criança é sinal de alerta , observar e comunicar imediatamente para a direção e conselho tutelar da criança. Mudança de comportamento, agressiva ,apática com hematomas a. A criança já está sendo agredida.
03/06/2019 @ 12:55
ISTO VAI MUDAR NO BRASIL…
03/06/2019 @ 12:57
ESTE ABSURDO VAI ACABAR AQUI NO BRASIL…
04/06/2019 @ 12:03
[…] contra adolescentes, concentrando 76,5% dos casos notificados nesses dois cursos de vida. Os dados são de um Boletim Epidemiológico divulgado pelo Ministério da Saúde em junho do ano […]
07/12/2019 @ 20:02
E a cada dia aumenta mais, as mulheres não se preocupam com a prevenção para não engravidar e depois deixam os filhos ao deus dará a mercê de todo tipo de violência. Fico revoltada quando vejo meninas que nem cuidam delas próprias parindo como se os filhos fossem apenas bonecos para expor nas redes sociais. Deveria começar por um controle efetivo da natalidade e penas pesadas para os abusadores e os pais que deixam os filhos em situações de vulnerabilidade.
05/06/2019 @ 15:39
Fui vítima dos 3 aos 6 anos pelo meu pai. Nunca consegui ter relacionamentos “saudáveis” com parceiros e com 38 anos me lembrei de tudo, e pude me entender melhor.
Muito difícil digerir isso tudo.
05/06/2019 @ 15:43
Foi o que aconteceu comigo. Era abusada fiquei rebelde e apanhei muito por isso.
20/06/2019 @ 17:52
A criança dá sinais de que alguma coisa errada aconteceu ??? Divulguem, por favor
25/06/2019 @ 07:58
Denunciar só pra constar no relatório né?
Mesmo com laudo médico a justiça absorve pelo fato de quem denunciou ser pessoa esclarecida, E quem deveria proteger cuidar além de permissiva participativa porém …”coitadinha”.Daí a criança teve sua infância torturada e lhe é negado o direito de ser FELIZ de andar com tranquilidade pois o medo de encontrar nas ruas lhe apavora…. hoje ela diz: A justiça não foi boa comigo, Eu não falei o nome dele porque tive medo. Não gosto de sair de casa de ir ao shopping pois posso encontrar com ELE. Justiça cega por opção. Comodismo. Não quer investigar pra entender a dinâmica do processo. Nem toda mulher que pari tem dom de ser mãe.
27/06/2019 @ 12:08
Infelizmente fui uma vítima entre tantas outras vítimas. Em meu caso aconteceu dentro da minha residência, por um famíliar. Sofri estes abusos sexuais com torturas … dos 7 aos 9 anos. Para quem passou ou está passando por este momento de profunda dor, sabe que não existem palavras para definir tamanho sofrimentos, humilhações, incapacidade … etc. Também é necessário avisar e denúnciar, a maioria dessas violências sexuais ” Estupros” existem pessoas coniventes, omissas que sabem que uma criança ou adolescente está sofrendo estes tipos de abusos e se mantem calados, seja por medo do agressor ou por esta sendo beneficiados. Parece até loucura, mas existem pessoas sendo beneficiadas através destes crimes contra criança, adolescentes … etc. Quando li está matéria, me veio a mente tudo que passei, posso afirmar que hoje sou um milagre, pois o agressor tentou me matar por 3 vezes, sendo que na última tentativa de homicídio, ele me deixou em coma e após sair do coma, fiquei 17 dias com aminesias, sem mesmo saber quem eu era. Queridos e queridas, vcs não estão sozinhos, não se calem ou sintam medo de denúnciar este agressor, seja lá quem for está pessoa. Você que está passando ou já passou por este tipo de abusos, lembre-se você não tem nenhuma culpa, nunca se sintam culpados do que vocês estão passando ou já passaram. Não percam mas tempo, denuciem agora este ou estes estupradores… etc. Avisem as autoridades e a polícia pelos números 197, 190, 193 … etc. Não deixe para manhã, peça ajuda hoje mesmo. Gostaria muito de continuar falando com vcs, caso queiram falar comigo, estarei aqui para ajuda-los no que for preciso. Shirley Justino.
01/07/2019 @ 07:01
Fala-se muito do diagnóstico e pouco ou nada sobre prevenção.
01/07/2019 @ 12:09
[…] Um Boletim Epidemiológico divulgado pelo Ministério da Saúde em junho do ano passado revela que 69,2% dos casos de violência sexual contra crianças ocorrem dentro de casa. […]
02/07/2019 @ 17:07
Em meu TCC pude comprovar de jan a abr/ 19 , 350 criancas ja foram abusadas na zona sul de SP, parece que essa crueldade faz parte da vida, sqn isso tem q te um maior enfrentamento, fazem campanhas pra tdo menos por nossas criancas
05/07/2019 @ 14:55
E quantos desses abusadores não estão
apenas replicando aquilo que viveram na infância, e ao invés de protegerem os pequeninos, causam um mal ainda maior do que viveram… Lamentável!
01/08/2019 @ 16:59
[…] divulgado pelo Ministério da Saúde em junho do ano passado, entre 2011 e 2017, foram notificados 184.524 casos de violência sexual no Brasil, sendo 58.037 (31,5%) contra crianças e 83.068 (45,0%) contra adolescentes. Isso significa que […]
30/10/2019 @ 11:24
[…] experiências que não são reais. Além disso, é comum que o abuso ocorra no próprio seio residencial, feito por uma figura de confiança. Dessa forma, busque dar atenção ao que sua […]
02/12/2019 @ 16:50
Dados alarmantes e extremamente tristes. Fiquei assustada também com as estatísticas de abusos e estupros dentro de escolas!!! Escolas, meu Deus!! As mães acham que estão deixando seus filhos em segurança nas escolas, local que deveria ter vigilância e cuidados rígidos… Estou abismada!
E, pior, com a mudança da lei, nós, mães e pais, somos OBRIGADOS a mandar nossas crianças pequenas e indefesas de APENAS 4 ANINHOS para a escola! E se os pais não tem condições de pagar por uma pré-escola particular onde a turma das crianças de 4 e 5 anos tem uma professora auxiliar que acompanha e leva às crianças ao banheiro, elas tem que ir sozinhas, muitas vezes atravessando pátios grandes com outros estudantes até mesmo adolescentes até chegarem ao banheiro, e isso tudo, SOZINHAS!!! Isso mesmo, sozinhas, porque é uma única professora para cuidar de 30/35 crianças e não pode largar os demais sozinhos para levar cada um que precisa ao banheiro!
É um absurdo!!!!!!
E mais… Homeschooling tbm não pode no Brasil! Pais que querem proteger e cuidar de suas crianças ensinando-as em casa até que fiquem maiorzinhas e possam se defender, estarão fora da lei!!!!
Brasil, só Deus para ter misericórdia de nossas crianças!!!! ??????
04/12/2019 @ 11:53
Indignante seu parecer.A sra Michele e’ a primeira esposa de um Presidente tendo a pele exfoliada junto com a Mui Digna Ministra Damares para socorrer o que jamais importou aos antecedentes governos do capeta.Perdeste a oportunidade de ficar calada.
Oh,Pai livra-nos dos equivocados e da lingua ferina de seres que nao fazem nada de bom e ainda criticam o atual governo que o Senhor entronizou.Amem!
04/12/2019 @ 23:07
Deveriam ter um disk denúncia sigiloso em que a criança e a mãe ou pai tivesse o sigilo mantido, e sob investigação, o agressor fosse monitorado e preso, para que assim evitasse outros danos, as leis não devem ser também frouxas , o safado(a) deve pensar 02 x em tentar fazer algo contra uma criança, sob pena de punições severas!! CHEGA… nosso país está mudando!!
10/12/2019 @ 19:56
Os valores da sociedade brasileira são tão obscuros e tão sinistros!
12/01/2020 @ 18:52
Pq vcs colocam a porcentagem da cor negra e não colocam da cor branca? Os 45% da cor negra pressupõe que as outras cores são maioria. Achei essa colocação preconceituosa
12/02/2020 @ 20:32
Nossas leis são velhas e muito doce com os marginais. Pedofilia, abuso sexual , em qualquer idade, assassinatos deveriam ser julgados c mais rigor.
Prisão perpétua sem direito NENHUM eu disse NENHUM e as e a verdadeira lei.
Querem comer vão ter q trabalhar,. E nada de auxílio p família deles isso é absurdo. Sustentamos vagabundos e familiares. CHEGA
20/02/2020 @ 08:44
Penso q castrar não é legal… tem que cortar a cabeça do instrumento de tanta maldade
21/02/2020 @ 19:31
Profunda tristeza.
Acho sinceramente que deveria ter um protejo para protejer as criancas acompanhandoas ate conseguirem se expressar falar.
Um projeto onde maes e pais cadastram elas ja quando nascem e de 1 e 1 mes levar elas no posto para ver se esta tudo bem.
Todas. Msm as bem cuidadas. So pois assim todas as criancas seriam averiguadas e varios anjos seriam salvos
Pois quem devia protejer muitas vezes e quem fere.
LEIS MAIS RIGIDAS. PELAS CRIANCAS.
CRIANÇA E CRIANÇA RESPEITE ISSO.
TODOS PELAS CRIANÇAS E ADOLESCENTES
22/02/2020 @ 07:36
Absurdo abominável! Isso na minha opinião deveria ser ter punição com prisão eterna , criança merece carinho , amor , educação e não essa montruosidade , fiquei até com dor de cabeça lendo essa reportagem !! Crueldade ! Mesma coisa fazem com as mulheres que também são humilhadas , mortas , eu como homem me sinto envergonhado de tanta falta de caráter e humanidade , que as leis sejam aperfeiçoadas e criados mecanismos para extinção selvageria imperdoável !!
17/09/2020 @ 12:54
[…] No total, 31,5% das vítimas eram crianças, enquanto 45% eram adolescentes. Isso significa que em 76,5% de todos os casos as vítimas tinham menos de 18 anos. Entre as crianças vítimas de violência sexual, 51,2% tinham entre 1 e 5 anos de idade. […]
06/06/2022 @ 10:39
[…] A subnotificação também pode aparecer em outras bases de dados. De acordo com informações do Ministério da Saúde, entre 2011 e 2017, 70% das 527 mil pessoas estupradas no Brasil anualmente, em média, eram crianças e adolescentes. Além disso, 51% das que foram abusadas têm entre 1 e 5 anos. […]