ABES vê saneamento como forma de combate à dengue e à zika
Doenças infecciosas têm maior incidência em locais com pouca infraestrutura
A falta de serviços como abastecimento de água, esgotamento sanitário e coleta de resíduos sólidos favorece a proliferação de doenças infecciosas, entre as quais se destacam na atualidade as relacionadas ao mosquito Aedes aegypti. Para alertar a população sobre esse fato, a Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (ABES) está divulgando informações sobre a importância do saneamento básico e hábitos que pessoas carentes desse tipo de serviço costumam ter e que são perigosos.
O Aedes aegypti é o mosquito transmissor da dengue, da febre chikungunya e do zika vírus – relacionado a casos de microcefalia em bebês. E é justamente pelo fato de ser tão perigoso que precisa ser combatido de todas as formas possíveis.
Uma delas é não armazenar água em recipientes sem tampas ou mal tampados, para evitar que eles se tornem criadouros do mosquito. A prática de guardar água em potes, baldes e tambores sem tampas é especialmente comum em locais onde a população sofre com a falta de abastecimento de água, mas nem por isso pode ser justificada.
O acúmulo de resíduos como garrafas plásticas, embalagens em geral e pneus também pode apresentar riscos. Por isso é importante que as pessoas tenham coleta de resíduos sólidos nas regiões em que moram e que colaborem, não jogando lixo em locais inadequados.
Também não se podem usar inseticidas de forma indiscriminada, já que eles contaminam o meio ambiente.
Para a ABES, somente quando houver políticas públicas que levem o saneamento básico para todo Brasil e ações individuais e comunitárias mais conscientes, o país se livrará das doenças causadas pelo mosquito da dengue e de tantas outras que também se proliferam quando as condições de higiene são precárias.