Alerta: em 1 ano, casos de chikungunya aumentam 142% em SP
O estado de São Paulo registrou um aumento de 142,6% nos casos de chikungunya no período de um ano. De janeiro de 2023 até o último 1º de dezembro, já foram contabilizados 2.167 casos confirmados da doença, contra 893 no mesmo período de 2022.
O estado de São Paulo registrou um aumento de 142,6% nos casos de chikungunya no período de um ano. De janeiro de 2023 até o último 1º de dezembro, já foram contabilizados 2.167 casos confirmados da doença, contra 893 no mesmo período de 2022.
Os casos geralmente aumentam no verão, que ainda não chegou. Os dados mostram que as pessoas precisam ficar mais atentas e evitar formar os criadores de mosquitos, deixando água parada.
Transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, a chikungunya causa dores intensas nas articulações, capazes de gerar incapacidade por um período prolongado. Em diversas situações, pacientes infectados descrevem desconfortos em todo o corpo, podendo desenvolver complicações crônicas que se assemelham às doenças reumáticas.
Além das dores nas articulações, pacientes infectados por chikungunya podem apresentar febre, dores de cabeça, manchas avermelhadas pelo corpo e fadiga.
A Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo afirmou em nota que realiza permanentemente ações de combate ao mosquito transmissor da Chikungunya dando apoio aos municípios, que são os responsáveis pelo trabalho de campo para a prevenção à doença. “A Chikungunya é uma doença sazonal em que podem ocorrer ciclos epidêmicos e interepidêmicos de um ano para outro”, completa.
Entre o final de outubro e começo de dezembro, a pasta promoveu a Semana Estadual de Mobilização Social contra o Aedes aegypti para alertar a população a procurar assistência médica imediatamente após o aparecimento de sintomas como febre, dores no corpo ou manchas avermelhadas para prevenir possíveis complicações.
Fonte: CNN Brasil