Casos de ansiedade e síndrome do pânico triplicam em SP, segundo governo
Casos de ansiedade e síndrome do pânico triplicaram entre 2019 e 2022 no estado de São Paulo. Segundo a Secretaria de Saúde paulista, os atendimentos saltaram de 29 mil para 90 mil atendimentos.
Casos de ansiedade e síndrome do pânico triplicaram entre 2019 e 2022 no estado de São Paulo. Segundo a Secretária de Saúde paulista, os atendimentos saltaram de 29 mil para 90 mil atendimentos.
Apenas no primeiro semestre de 2023 foram realizadas mais de 62 mil consultas para essas doenças, representando quase 70% do total de consultas do ano passado.
Os dados mostram também que esses transtornos mentais são mais comuns entre as mulheres. De janeiro a junho de 2023, os atendimentos para elas passaram dos 45 mil, um aumento de mais de 250% em relação ao número de consultas feitas por homens para as mesmas queixas.
A psicanalista Maria Homem vê uma sequência de motivos para essa alta por tratamentos psicológicos. Entre eles, a pandemia e o acirramento dos posicionamentos políticos nos últimos anos no Brasil.
“A pandemia pôs uma lupa sobre a gente mesmo e revelou que a gente está mal, que a gente tem conflitos sociais, psicológicos. Segundo, o Brasil politicamente atravessou e atravessa ainda uma uma cisão, rachadura, polarização, não só o Brasil, mas o mundo. Então como não ter ansiedade?”, destaca.
O psicólogo Max Henrique Sadetsky, que trabalha na rede municipal de saúde de São Paulo, enfatiza que é fundamental buscar ajuda profissional para lidar com esses problemas de saúde mental.
A Organização das Nações Unidas (ONU) desenvolveu uma série de objetivos ambiciosos no ano de 2015 por meio de um “Pacto Global”, que envolve os seus 193 países membros. O Brasil está entre os países que se comprometeram a alcançar os objetivos. Ao todo, o projeto da ONU contempla 17 ODS, ou seja, Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.
A temática apresentada está relacionada ao ODS 3 que fala sobre assegurar uma vida saudável e promover o bem-estar para todos, em todas as idades.
Fonte: g1