Criança de 12 anos comandava casa de drogas no RJ, após pais serem presos
Criança de 12 anos de idade comandava casa de drogas no Rio de Janeiro, após pais que chefiavam o negócio serem presos. Durante a ação no casarão foram apreendidas 59 trouxas de maconha, 780 pedras de crack e 170 pinos de cocaína.
Policiais militares do 5° BPM (Praça da Harmonia) realizaram na última quarta-feira (17/08), uma operação contra o tráfico de drogas, em um casarão da Rua André Cavalcanti, no Centro do Rio de Janeiro.
Os policias foram surpreendidos quando descobriram quem comandava o ponto de drogas, uma criança de apenas 12 anos de idade. Após os pais serem presos por tráfico, o menor de idade teria assumido a boca de fumo, continuando o trabalho da família.
Durante a ação no casarão foram apreendidas 59 trouxas de maconha, 780 pedras de crack e 170 pinos de cocaína. Algumas das substâncias estavam escondidas no teto do casarão.
Para o tenente-coronel Marcelo Brasil, comandante do 5° BPM, a quantidade de crack retida mostra o maior consumo da droga, em relação a outros entorpecentes, no Centro do Rio.
O menino foi levado para a 5ª DP (Mem de Sá). Além da grande quantidade de entorpecente encontrada junto do menino, os policiais também encontraram um simulacro de pistola.
Em 2019, o Brasil tinha 1,8 milhão de crianças e adolescentes em situação de trabalho infantil. O número representa 4,6% desta população. Os dados foram divulgados pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua – Trabalho das Crianças e Adolescentes, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
No ano passado, havia 706 mil crianças e adolescentes entre 5 e 17 anos de idade ocupadas nas piores formas de trabalho infantil. Em 2016, eram 933 mil. Muito destes trabalhos ilegais, como no caso reportado, a criança corre risco de morte constantemente. A exploração infantil é um problema grave que o Brasil enfrenta e infelizmente está longe de ser resolvido, pelo descaso das autoridades e falta de politicas públicas.
Fontes: Aventuras na História/UOL e g1