Depois da reforma trabalhista, desemprego aumenta no Brasil
A reforma trabalhista entrou em vigor no começo de novembro do ano passado, com a promessa de gerar 6 milhões de empregos. O Ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, chegou a afirmar em entrevista para a TV NBR, poucos dias antes da reforma trabalhista ser implantada, que o país estava “claramente vencendo o desemprego” e que a recuperação da economia ficaria cada dia mais clara para a população. Mas as expectativas do ministro não se concretizaram: o desemprego continua aumentando no país.
Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) mostram que logo após a entrada em vigor da reforma trabalhista o Brasil teve uma queda acentuada no número de empregos formais. No mês de novembro de 2017, quando a lei entrou em vigor, o saldo foi de -8.530 empregos formais. No mês seguinte, o saldo foi de -339.381, o pior resultado do ano. Um exemplo do impacto da mudança na legislação foi a demissão de 1,2 mil professores pelo grupo de ensino superior Estácio de Sá, logo após o início da validade da reforma trabalhista.
O CAGED também contabilizou 2.851 admissões e 277 desligamentos para trabalho intermitente em dezembro. A modalidade foi criada com a reforma trabalhista e estipula que o trabalhador seja convocado segundo a demanda do empregador, recebendo apenas pelo período efetivamente trabalhado, o que diminui seu salário.
Segundo dados do Instituto de Geografia e Estatística (IBGE), o índice de desemprego no Brasil subiu em janeiro para 12,2%, atingindo um total de 12,7 milhões de pessoas desempregadas. No trimestre anterior à reforma trabalhista, a taxa era de 11,8%, com 12,3 milhões de pessoas desempregadas.
A maior taxa para janeiro foi registrada em 2017, quando ficou em 12,6%, enquanto a menor foi observada em 2014, quando foi de 6,4%.
O número de pessoas ocupadas em empregos formais foi estimado em 33,3 milhões em janeiro deste ano. Houve uma queda de 1,7% em relação ao registrado no mesmo período do ano passado. No trimestre encerrado em dezembro, essa retração foi de 2,5% na comparação anual.
O índice de desemprego calculado pelo IBGE é uma média móvel trimestral, divulgada mensalmente. Isso significa que o resultado de janeiro se refere ao período entre novembro de 2017 e janeiro de 2018.
Os dados mostram também que a população ocupada aumentou em mais de 1,8 milhão de pessoas em relação a janeiro do ano passado, puxada pelo crescimento do trabalho informal, como pessoas trabalhando por conta própria com venda de produtos nas ruas ou cosméticos via folheto e empregos sem carteira assinada.
Anisio cardoso souza sobrinho
05/03/2018 @ 16:00
Falta trocar 100% dos politicos e 70% do poder judiciario e100% do poder executivo por pessoas onestas e que saiba adiministrar uma mação do contrario vai ficar pior.
Marcos
06/03/2018 @ 16:35
E o desemprego vai aumentar ainda mais, e só a empresa em que eu trabalhei por anos, ja colocou este ano novamente seus funcionários em licença remunerada e estão aproveitando para automatizar ainda mais suas instalações e processo de produção.
Miguel rossow
10/03/2018 @ 21:16
Por isso que não esta temdo aula aqui nas escolas públicas de Rondônia os políticos roubando nosso dinheiro na cara dai tem que diminuir os salários dos servidores públicos
25% dos brasileiros estão com o “nome sujo” por motivos de saúde
27/03/2018 @ 14:35
[…] entre as pessoas das classes C, D e E (77%). O número alto reflete a situação do país, com quase 13 milhões de desempregados e um plano de saúde custando em média R$ 439,54 por […]
Edson Miranda da Silva
02/04/2018 @ 06:16
Criação de milhares de empregos com bons salários e um Brasil melhor somente vai ocorrer com as reformas abaixo:
– Reforma fiscal, tributária e política;
– Reduzir ao máximo a carga tributária em cima da folha de pagamento e dos produtos e serviços das empresas, para ser mais barato dar um emprego no Brasil;
– Modernização da CLT para empregador e empregado serem favorecidos;
– Investir pesado na educação, pesquisa e desenvolvimento, na industrialização do país, no turismo, agricultura, construção civil e na infraestrutura;
– Redução ao máximo do custo Brasil, da burocracia e da carga tributária de pessoas física e jurídica.
“Em 2018 faça um #político #corrupto, #incompetente e #mentiroso #TRABALHAR e parar de #ROUBAR, não reeleja ninguém!!”
Silva
18/07/2018 @ 09:51
Triste Brasil meu Brasil Brasileiro, estamos prestes ao início de uma nova era e a solução não virá pois o governo só trabalha em prol dele mesmo e jamais da população. .. como explicar os salários altos dos políticos e presidentes. … e o salário mínimo ser tão baixo ?…. isso é um desgoverno.
Número de desempregados no Brasil é o dobro da população da Noruega
14/09/2018 @ 16:10
[…] O número de trabalhadores com carteira é o menor registrado pelo IBGE. Vale lembrar que a Reforma Trabalhista, que entrou em vigor em novembro do ano passado, tinha como um dos objetivos oficiais diminuir o […]
Sindsaúde/GO | Reforma Tributária do Governo Federal – As mudanças na cobrança do Impostos de Renda
13/08/2020 @ 17:33
[…] https://observatorio3setor.org.br/noticias/depois-da-reforma-trabalhista-desemprego-aumenta-no-brasi… […]