Desigualdade de gênero e raça nas Eleições 2022
A Oxfam Brasil, juntamente com o Instituto Alziras e o Instituto de Estudos Sociais e Políticos (IESP) da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), analisa, nesta terça-feira, 04 de outubro, os resultados das eleições de 2022 sob a perspectiva de gênero e raça, em seu canal do Youtube
Por Iara de Andrade
A Oxfam Brasil, juntamente com o Instituto Alziras e o Instituto de Estudos Sociais e Políticos (IESP) da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), analisa, nesta terça-feira (04 de outubro), os resultados das eleições de 2022 sob a perspectiva de gênero e raça.
“É fundamental fazer uma análise qualificada e detalhada dos primeiros resultados das eleições de 2022, olhando para o congresso e para os estados”, explica Tauá Pires, coordenadora de Justiça Racial e de Gênero da Oxfam Brasil.
Este ano, as candidaturas de mulheres e pessoas negras bateram recorde. De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), candidatos negros representaram 49,6% do total e mulheres, 33,4%. Apesar da maioria da população brasileira ser composta por estes grupos, isso não se reflete nas assembleias legislativas e cargos executivos do país.
Dados do Relatório Desigualdades de Raça e Gênero na Política, produzido pela Oxfam e pelo Instituto Alziras, sobre as eleições municipais de 2016 e 2020, indicam que mulheres representam menos de 14% das candidaturas para o poder executivo municipal. Quando se fala em raça, mulheres negras ocupam apenas 6% dos assentos nas câmaras de vereadores.
“Queremos observar que efeitos foram gerados a partir de medidas recentes como mínimo de 30% de participação de mulheres nos partidos e paridade de uso de recursos e tempo de televisão, determinados nas últimas eleições. A análise também vai permitir entender que avanços ainda são necessários para que a gente possa seguir aprofundando a democracia”, reforça.
A transmissão com o balanço das eleições 2022 sobre as desigualdades de gênero e raça, está marcada para acontecer nesta terça-feira (04/10), às 19 horas, no canal do Youtube da Oxfam Brasil. Ative a notificação do vídeo e acompanhe!