Discurso contra o isolamento pode ter matado mais eleitores de Bolsonaro
Conclusões apresentadas em um estudo indicam que a queda no isolamento e o aumento no número de óbitos são proporcionais em cidades com mais eleitores do presidente
Por: Mariana Lima
De acordo com o estudo ‘Ideologia, isolamento e morte: uma análise dos efeitos do bolsonarismo na pandemia de Covid-19‘, as falas negacionistas do presidente Jair Bolsonaro em meio à pandemia de Covid-19 podem estar colaborando com a morte de seus eleitores, principalmente.
O estudo indica que, em praticamente todas as ocasiões em que o presidente minimizou os impactos da pandemia, a taxa de isolamento social no país caiu e mais pessoas morreram. Essas ocorrências foram proporcionais nos municípios que mais votaram em Bolsonaro nas eleições de 2018.
No estudo, os pesquisadores argumentam que a votação do presidente no primeiro turno, por município, tem correlação negativa com a taxa de isolamento e positiva com as mortes por Covid-19. Desta forma, nas localidades em que Bolsonaro teve mais votos, as taxas de isolamento têm sido menores, enquanto o número de óbitos é maior.
Para embasar a pesquisa, foram levadas em conta as ocasiões em que o presidente fez afirmações contrárias aos perigos da Covid-19 e seus efeitos sobre o isolamento social. Essas ocorrências foram monitoradas com base em dados de georreferenciamento de telefones celulares captados em todos os estados pela empresa Inloco.
Nos momentos em que Bolsonaro minimizava a pandemia, foram observadas quedas significativas nas taxas de isolamento social em todos os estados, sem exceções.
Os resultados obtidos nestas análises foram cruzados com a votação do presidente no primeiro turno de 2018 e com o número de mortes acumuladas nos municípios, revelando uma tendência em que mais óbitos se concentravam onde o presidente registrou mais votos.
Para efeito de comparação, o levantamento fez a mesma análise usando como base as votações de José Serra (PSDB), em 2010, e Aécio Neves (PSDB), em 2014. No entanto, a correlação positiva foi encontrada apenas em relação à eleição de 2018.
A realização da pesquisa ficou a cargo de quatro pesquisadores da Universidade Federal do ABC (UFABC), da Fundação Getúlio Vargas e da Universidade de São Paulo. As conclusões ainda não foram publicadas em revista de referência, nem submetida a revisão por pares.
Fonte: Folha de S.Paulo
Elbanit silva
04/07/2020 @ 23:03
Que esse presidente seja muito feliz na presidencia dessa nação, porque a infeliz midia fica torcendo contra tudo o que ele faz, o virus veio da china, ele sugeriu a medicação certa, toceram contra. Esse virus se alastrou no mundo em 2013, mas não obtiveram resultados e também o partido era pt. hoje são todos contra ele. Se todos se unissem para o bem do povo,inclusive o próprio povo esquerdista, as coisas poderiam ser diferente, porém, só se pensam em dinheiro sem se preocupar com o próximo vejam os politicos, os juizes, a midia e pessoas de má fé que só tiraram proveitos. É triste isso!
Bolsonaro Genocida
19/03/2021 @ 11:56
O berrante toca e o gado aparece!