Instituto Avon apoia ações pelo fim da violência contra a mulher
Serão 21 dias de ativismo que reúnem as datas do Dia da Consciência Negra, o Dia internacional de Combate a Violência contra a Mulher e o Dia dos Direitos Humanos
Desde 25 de novembro de 1986, durante os meses de novembro e dezembro, a Organização das Nações Unidas (ONU) convoca o mundo inteiro para discutir questões relacionadas à violência contra as mulheres por meio da sua campanha mundial “16 dias de ativismo”, sempre com início no dia 25, Dia Internacional de Combate à Violência Contra a Mulher, e término no dia 10 de dezembro, Dia dos Direitos Humanos.
Mas no Brasil, para destacar a dupla discriminação vivida pelas mulheres negras, as atividades começaram no dia 20 de novembro, Dia da Consciência Negra, e marcaram o início dos 21 dias de atividades. Para marcar o período, o Instituto Avon, organização ligada a uma empresa privada que investe em ações pelo enfrentamento à violência contra a mulher, apoiará a realização de mais de 100 ações em todo o país, como eventos artísticos, arte urbana, exposições fotográficas, entre outros, com o objetivo de engajar mais pessoas em favor da causa.
Além das ações durante os 21 dias de ativismo, o Instituto Avon terá uma campanha online, divulgada nas redes sociais da marca: www.facebook.com/institutoavon e Instagram @institutoavon. Com o mote “A mudança começa quando o silêncio termina”, a organização pretende dar luz à questão da violência invisível, com o intuito de provocar uma mudança de comportamento. Para participar da campanha digital, basta usar a hashtag #VamosConversar.
A ativista Maria da Penha e a cantora Daniela Mercury são algumas das personalidades que se engajaram voluntariamente à campanha. Como reforço de informações sobre a causa, a campanha no Brasil contará com a divulgação de materiais informativos, vídeos conceituais, exposições fotográficas e ações presenciais de engajamento.
“Quanto mais “invisível” for a violência, mais difícil dela ser identificada e mais prejudiciais e profundos são os danos causados por ela. Por isso, não podemos partir da premissa de que apenas apontar o erro já é suficiente para provocar uma mudança de comportamento. Precisamos que as pessoas sejam protagonistas e passem a reconhecer que existe um problema que é de todos nós e só pode ser enfrentado com mudanças de atitude”, afirma Mafoane Odara coordenadora dos projetos de violência contra a mulher do Instituto Avon.