Brasil: médicos se recusam e veterinários atendem moradores de rua
Agora na pandemia, o Ministério da Saúde precisou convocar veterinários para atender pessoas em situação de rua, presidiárias e indígenas, por recusa de médicos em atender esses públicos
No Brasil, já passa de 5,2 milhões o número de infectados com o Covid-19, e a pandemia já causou mais de 154 mil mortes. Com tantos casos, faltam profissionais no país para atender a todos. O Ministério da Saúde precisou convocar veterinários para atender pessoas em situação de rua, presidiárias e indígenas, por recusa de médicos em atender esses públicos.
Um dos veterinários a atenderem grupos em situação de vulnerabilidade foi Alexander Biondo, professor titular de zoonoses do Departamento de Medicina Veterinária da Universidade Federal do Paraná (UFPR).
Em entrevista ao Globo, Biondo revela que começou a atender pessoas porque não havia quem as atendesse: “Há gente que deveria estar na linha de frente e se omitiu, se escondeu”. Por isso, o Ministério da Saúde convocou médicos veterinários.
Biondo está à frente do maior estudo já realizado no Brasil para investigar a Covid-19 em cães e gatos e seus desdobramentos para a saúde humana. Mas o cientista também presta assistência em testagem com indígenas, presidiárias e pessoas em situação de rua.
“Esses grupos já eram excluídos, e a Covid-19 acentuou a exclusão. Nesta pandemia, temos muitos exemplos maravilhosos de dedicação de profissionais de saúde, incluindo pesquisadores. Mas há gente que deveria estar na linha de frente e se omitiu, se escondeu. Então, populações que já eram marginalizadas foram abandonadas porque não houve assistência para todos. O Ministério da Saúde convocou os médicos veterinários do Brasil. Tempo de guerra, fomos acionados e respondemos. Trabalho com fauna urbana. Mas na pandemia passei a atender seres humanos. Há conexão entre a saúde humana e a de animais. Mas não foi só isso”, contou Biondo.
O veterinário participou da testagem de pessoas em situação de rua em São Paulo e constatou que 52% já haviam se contaminado. Este é o percentual mais alto do mundo em uma amostragem. Enquanto isso, o Brasil continua na flexibilização do isolamento social.
Fonte: O Globo
Rogério Fernandes
21/10/2020 @ 17:15
Não é de hoje que, com raras excessões, a classe médica brasileira só visa o dinheiro e faz parte de uma elite preconceituosa e egoísta!
Se acham superiores e “endeusados” !!
Depois ficam bravinhos quando chamam profissionais de outros países (claramente mais qualificados).
Maria Célia Gros
04/12/2020 @ 15:56
Segundo a esposa de um médico, tais profissionais são preparados na faculdade para serem um deus.
Mas eles vão prestar contas com Deus , logo ali no juizo final.
Edna Lúcia Constantino da conceição
13/12/2020 @ 17:22
Cadê os cristãos que gritaram contra os cubanos, não se manifestaram?
Luciana Gramkow
22/10/2020 @ 07:31
Parabéns a esses profissionais veterinários.
Aos médicos que fizeram juramento e não cumpriram, fica minha indignação!
Bruna Ferreira Izola
22/10/2020 @ 16:27
Médicos Veterinários fazendo o que for preciso pela saúde pública.
Seu papel indispensável na saúde única nos 3 elos: saúde ambiental, animal e humana!
Hilda Sampaio
22/10/2020 @ 17:26
Com toda certeza, esses médicos que se recusaram a atender essas pessoas ,que estão em situação de vulnerabilidade ,estão imune a qualquer tipo de doença ou certamente são imortais. Que Deus em sua infinita bondade conceda muita saúde a esses guerreiros que fez seu juramento em salvar vidas, e a esses que se recusaram, equilibrio, discernimento e base para refletir sobre seus atos…
Silvia lima
30/10/2020 @ 09:52
Está entrevista não diz a realidade de São Paulo. Pois em São paulo tem o consultório na Rua da instituição Bom par que conta com 28 médicos que só atende população em situação de Rua. Em todo território que atua atenderam todos os dias essa população. Pode ser no Paraná mas em São Paulo isto não procede. Que a Globo faça um levantamento com a instituição para saber qtas pessoas em situação de rua atenderam.
Fk
27/11/2020 @ 15:30
Enquanto isso o governo Bolsonaro através do ministro mandetta ( funcionário de ouro das UNIMEDS da vida) , desempregou mais de 3000 médicos brasileiros formado no exterior que poderiam estar atuando na pandemia … muito triste ..
Yaimara
27/11/2020 @ 16:08
Brasil tem 15 mil médicos formados no exterior mais não reconhece seu diploma.
Tem médicos remanescentes do Mais médicos ( estrangeiros e brasileiros) que hojem estão desempregados; que claramente mudariam o cenário na Saúde; mais não ha vontade para usar essa mão de obra super qualificada.
Fernando Augusto Pinto Gallotti
06/12/2020 @ 15:54
Isso é bem feito para todos os mais de 52 milhões de acéfalos que elegeram um demente e expulsou milhares de médicos cubanos, esperando que os médicos INÚTEIS brasileiros cumprissem o juramento de Hipócrates. E os conselhos de medicina estão letargicos a respeito disso!
Livia
02/01/2021 @ 16:53
Sou médica e não me recuso a atender quem quer que seja . Atendo quem precisar .
Matéria tendenciosa .
Edna Lúcia Constantino da conceição
28/02/2021 @ 08:53
Não é tendência é fato.. nem todos os médicos são humanitários..você deve conhecer alguns..agora não se pode esconder fatos e achar isso normal.