Organizações lançam Caderno para entender o G20
O caderno tem como objetivo aproximar a sociedade a compreender a importância dos debates do fórum global de cooperação econômica e política, o G20, que será sediado em novembro deste ano, no Rio de Janeiro.
Por Redação
O Grupo dos 20 (G20) emerge como uma plataforma crucial para a cooperação econômica e política entre as principais economias do mundo. Fundado em 1999, o G20 busca responder a crises econômicas globais, como as do México, Tigres Asiáticos e Rússia. Em 2024, o Brasil assumiu a presidência rotativa, sediando a Cúpula do G20 nos dias 18 e 19 de novembro, no Rio de Janeiro. Este evento internacional reúne ministros das finanças e chefes de Bancos Centrais de dezenove países, além da União Europeia, para discutir questões prementes que vão desde estabilidade financeira até mudanças climáticas.
O “Caderno Para Entender o G20,” lançado em fevereiro no Rio de Janeiro, surge como uma iniciativa do BRICS Policy Center da PUC-Rio, em colaboração com a Rede Jubileu Sul Brasil e apoio da Fundação Ford. O projeto tem como objetivo tornar acessível o conhecimento sobre o G20 à sociedade civil. O caderno, resultado de esforços coletivos, busca promover um entendimento crítico e plural do G20, destacando sua importância e impacto direto no cotidiano das pessoas.
Em um esforço colaborativo entre think tanks e a sociedade civil, o documento busca esclarecer e democratizar as informações sobre o processo e a gramática do G20. Dessa forma, contribui para uma participação social mais informada sobre o importante evento que reunirá as 19 principais economias do mundo, a União Europeia e, a partir deste ano, também a União Africana.
O “Caderno Para Entender o G20” está disponível para acesso, proporcionando uma fonte valiosa de informações para aqueles que buscam compreender melhor as complexidades desse importante fórum global.
O Brasil, ao sediar a Cúpula do G20 em 2024, representa uma oportunidade para a sociedade civil brasileira participar ativamente nos processos governamentais, como destaca Henrique Frota, Diretor Executivo do Instituto Pólis e da ABONG. Essa participação pode gerar mudanças significativas que vão além dos limites do G20, destacando a importância do evento para os membros ativos da sociedade civil no Brasil.
Por fim, vale ressaltar que a iniciativa coletiva de organizações e redes da sociedade civil, como a ABONG, a Rede Brasileira Pela Integração dos Povos (REBRIP) e o Instituto de Estudos Socioeconômicos (INESC), é fundamental. Essas organizações desempenham um papel crucial na promoção do entendimento do G20 e na busca por soluções inovadoras para desafios globais, alinhando-se aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU.