Profissionais da linha de frente da Covid-19 estão com salários atrasados
Heróis esquecidos: profissionais que atuam na linha de frente afirmam que hospitais não estão cumprindo as leis trabalhistas e respeitando os funcionários
Por: Isabela Alves
Profissionais que atuam na linha de frente contra a Covid-19 estão com os salários atrasados, em diversas partes do país. Além disso, muitos afirmam que os hospitais não estão cumprindo as leis trabalhistas e respeitando os funcionários.
No Rio de Janeiro, há relatos de que três hospitais estão com os pagamentos atrasados, no Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) e em três UPAs (Unidades de Pronto Atendimento). Cerca de 1,8 mil profissionais foram afetados.
No Pará, cinco hospitais estão com atrasos. A crise é tão grande que em junho familiares de pessoas que estavam internadas realizaram uma manifestação em solidariedade aos médicos.
Além dos atrasos de pagamento dos funcionários do hospital de campanha de Santarém (PA), médicos do hospital de campanha do Hangar e Abelardo Santos, em Belém (PA), estão enfrentando esse problema. Os atrasos também ocorreram nos municípios de Tucuruí (Hospital Regional de Tucuruí), Barcarena e Capanema (Hospital Regional dos Caetés).
Em resposta à reportagem da BBC denunciando os casos, as secretarias de saúde do Rio de Janeiro e do Pará disseram que os pagamentos seriam realizados em breve. A reportagem também falou de atrasos em São Luís, Maranhão.
Fonte: BBC News Brasil
Edna Lúcia Constantino da conceição
11/08/2020 @ 09:31
Unico país em que o Estado paga aos teus e amigos nas datas certas e aos pobres escravidão..e não há punição.. judiciário e áreas de proteção trabalhista que o diga.. o Estado patrocinando a escravidão e o judiciário apoiando.