Série retrata transformações da Amazônia ao longo de 6 mil anos
“Amazônia, Arqueologia da Floresta” acompanha arqueólogo e retrata transformações da Amazônia ao longo de 6 mil anos. Série está disponível no site do SescTV
Por Juliana Lima
No último dia 30, o SescTV estreou uma série que retrata as transformações da Amazônia ao longo de seis mil anos. Chamada “Amazônia, Arqueologia da Floresta”, a obra é dividida em quatro episódios e acompanha as pesquisas realizadas no sítio arqueológico Monte Castelo, em Rondônia, conduzidas pelo arqueólogo Eduardo Góes Neves.
Monte Castelo é uma ilha artificial, que foi construída e ocupada há pelo menos seis mil anos. Localizado na bacia do rio Guaporé, em Rondônia, o sítio foi escavado pela primeira vez pelo arqueólogo Eurico Miller na década de 1980. Trinta anos mais tarde, foi localizado novamente por uma equipe de arqueólogos e as escavações foram retomadas, dando início a uma nova etapa de descobertas surpreendentes como, por exemplo, um cemitério datado de quatro mil anos atrás.
As escavações foram feitas em parceria com os moradores da aldeia Palhal, da etnia Tupari, e mostram como a Amazônia foi transformada pelos povos indígenas ao longo dos últimos seis mil anos, trazendo uma reflexão sobre como a presença humana ajudou a moldar a floresta Amazônica, tendo sido ocupada e transformada pelos povos que a habitam há milhares de anos.
Produzida pela Elástica Filmes, a série tem Tatiana Toffoli na direção. Toffoli já dirigiu e montou Juruá, que integra o longa-metragem Pessoas Contar Para Viver (43ª Mostra); Baré, Povo Do Rio (Melhor Realização Artística do TELAS); Louceiras (Menção Honrosa no 14ºFICA); e Chapa (Prêmio no Con-can Movie Festival Japão).
Para assistir à série completa, acesse o site.