Triste: Brasil ocupa 49º posição de país mais feliz do mundo
Os brasileiros infelizmente não estão tão felizes como gostariam. É o que mostra o World Happiness Report de 2023, estudo anual que classifica a felicidade global em mais de 150 nações ao redor do mundo. Em comparação com o ano passado, o Brasil caiu 11 posições no estudo anual e foi do 38º para a 49º lugar.
Os brasileiros infelizmente não estão tão felizes como gostariam. É o que mostra o World Happiness Report de 2023, estudo anual que classifica a felicidade global em mais de 150 nações ao redor do mundo. Em comparação com o ano passado, o Brasil caiu 11 posições no estudo anual e foi do 38º para a 49º lugar.
Supervisionado pela Rede de Soluções de Desenvolvimento Sustentável, o relatório é lançado todos os anos em homenagem ao Dia Internacional da Felicidade, comemorado no dia 20 de março. O ranking é baseado em dados de fontes como a Gallup World Poll, alavancando seis fatores principais: apoio social, renda, saúde, liberdade, generosidade e ausência de corrupção.
Apesar da queda brasileira, a tendência geral foi de estabilidade. A lista deste ano é bem semelhante às classificações dos últimos quatro anos, com os mesmos países nórdicos ocupando os primeiros lugares. A Finlândia encabeça o ranking pela sexta vez consecutiva. A Dinamarca mais uma vez aparece na segunda posição (igual ao ano passado), seguida pela Islândia na terceira.
“Os países nórdicos merecem atenção especial em razão de seus níveis gerais altos de confiança pessoal e institucional”, dizem os autores do relatório. “Suas taxas de mortalidade por Covid-19 foram mais de 60% menores que em outros lugares da Europa Ocidental durante 2020 e 2021 – os países nórdicos tiveram 27 óbitos por 100.000 habitantes, em comparação com 80 no restante da Europa Ocidental”.
“A Finlândia continua a ocupar o primeiro lugar, pelo sexto ano consecutivo, com uma pontuação significativamente à frente de todos os outros países”, dizem os autores do relatório.
O que torna a Finlândia tão feliz? De acordo com os especialistas da Universidade de Aalto, existem vários fatores-chave. “O país parece se destacar devido à capacidade do regime de bem-estar finlandês de ajudar seus cidadãos a se sentirem cuidados”, diz o professor Frank Martela. “Benefícios de desemprego relativamente generosos e assistência médica quase gratuita ajudam a mitigar as fontes de infelicidade, garantindo que haja menos pessoas altamente insatisfeitas com suas vidas.”
O planejamento urbano da Finlândia também faz com que as pessoas se sintam saudáveis ??e seguras. “O ambiente desempenha um grande papel na felicidade, o que torna muito importante o tema da promoção da saúde nas cidades”, diz Marketta Kyttä, professora da Aalto University. “Está intimamente relacionado à sustentabilidade social e se você se sente conectado à sua comunidade.” O Brasil tem muito que aprender com a Finlândia para deixar a sua população mais feliz.
Fonte: Forbes