Por que medir, pesar, testar, registrar e fotografar?
Por: Rafael Ferreira Alves
Para iniciar esse texto, vamos lembrar uma expressão bastante utilizada: “para chegar onde queremos, precisamos primeiro saber onde estamos” e então definimos o caminho a percorrer. Ou seja, trata-se de planejar, parte fundamental de qualquer processo para tudo que fazemos em nossas vidas.
Embora planejar seja o óbvio, nem sempre é assim. Muitas vezes, fazemos as coisas por fazer, pelos motivos errados: trabalhamos pelo dinheiro e não pela satisfação pessoal ou realização profissional, comemos por prazer ou para nos saciar e não para nos alimentar, assim como muitos fazem exercícios físicos pela estética, para atender padrões sociais, e não pela saúde.
Isso acontece principalmente entre as pessoas mais jovens, chamados de adultos jovens (faixa etária entre 16 e 40 anos), embora as classificações etárias conforme alguns artigos sejam de 0 a 15 anos para crianças, 16 a 59 anos para adultos e a partir de 60 anos para idosos, o que também tem mudado com o aumento da expectativa de vida devido à melhora da qualidade de vida em todo o mundo. Exemplo: a idade da população idosa em países desenvolvidos parte de 65 anos.
O fato é que enquanto somos jovens, executamos mais com menos planejamento, e após os 40 anos, essa relação vai mudando. Passamos a valorizar mais o tempo, planejamos melhor nossos passos, somos mais assertivos e com a chegada do envelhecimento, passamos a valorizar mais a saúde do que a estética. Claro que para toda regra existe a exceção, porém neste texto tomamos por base minhas experiências profissionais, dos meus grupos de atendimento, não são estudos cientificamente comprovados, mas trata-se de dados preliminares para um estudo mais robusto no futuro.
Conforme nosso título, medir, testar e todos os outros são necessários para observarmos qual a condição do indivíduo em relação a suas capacitações físicas e cognitivas. Dessa forma, planejamos o treinamento e periodicamente o reavaliamos para entender se houve adaptação, evolução ou não do processo, para assim adequar o treinamento.
Os testes são simples, de fácil execução e, na sua maioria, sem a necessidade de equipamentos sofisticados ou de alto custo, podendo ser aplicado por qualquer profissional de educação física. Aferir o peso, altura, pressão arterial, batimentos em repouso e em esforço, teste de força, agilidade, resistência e flexibilidade, entre outros. Todos os testes são protocolares e seguros, e podem ser executados pela população em geral.
Agora quanto aos registros de foto e vídeo, que mostram principalmente a parte estética e de postura corporal, também são muito importantes, desde que não sejam a prioridade do trabalho. Devemos encará-los como consequência do exercício físico na busca pela melhor condição de saúde.
Portanto, todos os testes mencionados são de extrema importância para o processo de exercícios físicos planejados, pois além de indicar o caminho a seguir, irão mostrar as adaptações adquiridas pelo trabalho, se devemos intensificar, amenizar ou manter os volumes e cabe somente ao profissional de Educação Física toda a prescrição e periodização do treinamento físico.
Obrigado e até a próxima leitura!
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Sobre o autor:
Rafael Ferreira Alves é bacharel em Educação Física formado pela UNIP, criador do método RFA Life – Programa Idoso Ativo, cursos de especialização nas áreas de treinamento funcional, treinamento de força e hipertrofia na água, natação para recém-nascidos, atendimento especializado a indivíduos PcD (Pessoas com Deficiência) e idosos.
Izabel Steuer
14/12/2021 @ 16:12
Rafael, eu estou há 2 meses noTF e já sinto muito progresso do meu corpo, como melhora no equilíbrio, força, e na maior consciêncisação dos movimentos, ou seja, estou muito satisfeita com o treino.
Obrigada