Médico não concede licença médica e professora morre com dor em SP
Devido às fortes dores nos rins, Patrícia chegou a ficar internada por três dias e, logo após sair do hospital, precisou voltar de imediato ao trabalho porque o médico perito não concedeu a licença-médica.
A professora Patrícia de Souza, de 47 anos, morreu após ser diagnosticada com endometriose e não conseguir atestado médico para afastamento durante o período de tratamento.
De acordo com o pai da vítima, o médico sabia das dores e sangramentos da mulher, mas disse que não era necessário ela pausar suas atividades como educadora.
Patrícia de Souza, que trabalhava na rede pública há 25 anos, vinha sentindo dores desde o início de 2022 e buscou tratamento no Hospital do Estadual do Servidor Público, em São Paulo.
De acordo com o familiar, a mulher fez exames e precisou de atendimentos de urgência no pronto-socorro enquanto aguardava uma data para cirurgia. Entretanto, durante este período, a endometriose comprometeu outras funções do corpo dela.
Devido às fortes dores nos rins, Patrícia chegou a ficar internada por três dias e, logo após sair do hospital, precisou voltar de imediato ao trabalho porque o médico perito não concedeu a licença-médica.
A professora precisava tomar remédios constantes para conter a dor até que o pai a encontrou caída no banheiro. Ela foi encaminhada rapidamente para a Santa Casa de São Paulo, mas não resistiu.
Em nota, o Hospital do Servidor Público Estadual informou que lamenta a morte de Patrícia e se solidariza com a família. A mulher deixa uma filha de 10 anos.
Fonte: R7
Mia
30/04/2024 @ 09:53
Lamenta nada, ninguém está nem aí, é o descaso total
Todos fingindo que se importam.
Pedem desculpas hipócritas e seguem suas vidas achando que estão perdoados.
O fato é que uma menina de 10 anos ficou sem a mãe por descaso do poder público.
Pior que não vai dar em nada.
É revoltante.
A justiça não vai fazer nada mas Deus permita que esse médico sofra em quádruplo a dor que causou nessa família.