CVV destaca importância do apoio emocional nas festas de final de ano
Em época de comemorações de fim de ano, o Centro de Valorização da Vida oferece atendimento gratuito, feito por voluntários, para pessoas que se sentem fragilizadas e precisam de apoio emocional
Da Redação
Durante as festas de final de ano, é comum que as pessoas sintam-se fragilizadas e sozinhas, devido a perda de um ente querido, por estar longe da família e até mesmo pela emotividade natural do período que remete ao fechamento de ciclos.
“Isso gera uma melancolia, muitas vezes um não pertencimento àquele momento de felicidade geral, e as pessoas têm dificuldade em compartilhar esse sentimento. Os demais familiares não conseguem entender porque o momento deles é outro, o clima deles é outro, mas para aquela pessoa, o sentimento é esse”, explica Carlos Correia, voluntário do Centro de Valorização Da Vida.
Em momentos como esse, serviços de apoio emocional são essenciais para garantir que os indivíduos evitem o sofrimento. O CVV – Centro de Valorização da Vida oferece, de forma voluntária, conversas confidenciais e anônimas, sem críticas ou julgamentos, para brasileiros de todas as idades.
No Natal e Réveillon deste ano, a ONG reforçará a quantidade de voluntários em atuação. O contato ficará disponível 24 horas todos os dias e é feito de forma gratuita por telefone, no 188, por e-mail, chat, carta e no formato presencial – assim como no resto do ano.
Para Carlos, voluntário do CVV há 31 anos, o ambiente criado pela ONG durante o atendimento parece algo distante de atingir no dia-a-dia, mas é algo que cada um pode exercitar.
“Nós, voluntários, ficamos com sentimentos bem aflorados para acolher essa pessoa da melhor maneira possível, criar um ambiente empático em que ela possa se sentir livre para refletir sobre suas decisões e expressão como se sente sem julgamento. Pensamos que esse ambiente parece uma utopia, mas é possível se cada um de nós se esforçar um pouquinho. Não conversar de uma maneira hostil, mas ser acolhedor, respeitando o outro, não julgando ou minimizando seu sofrimento”.